O candidato ao governo do estado Jerônimo Rodrigues (PT), que terminou o primeiro turno liderando a preferência dos baianos, venceu em 351 dos 417 municípios baianos neste domingo (2). Mas em quatro desses locais, a votação foi especialmente alta: Iuiu, Jacaraci, Presidente Dutra e Caetanos.

Foi em Iuiu, município localizado no território de identidade do Sertão Produtivo, que Jerônimo teve sua melhor votação. O petista obteve 5.378 votos no colégio eleitoral, o equivalente a 85,18% dos votos válidos.

Pertinho de Iuiu, o município de Jacaraci, no Sudoeste Baiano, também garantiu uma alta votação para Jerônimo. Foram 6.773 sufrágios para o petista no local, garantindo 82,72% dos votos válidos para a eleição da chapa governista.

Outro município baiano com votação acima de 80% para Jerônimo foi Presidente Dutra, no território de identidade de Irecê. Lá, o petista chegou a 7.571 votos válidos, o equivalente a 82,26 pontos percentuais.

Por fim, há ainda o município de Caetanos, no Sudoeste Baiano, que deu 5.952 sufrágios a Jerônimo Rodrigues, o que representa 82,2% dos votos válidos da cidade.

MENORES VOTAÇÕES

Os piores desempenhos de Jerônimo, por outro lado, vieram em territórios bolsonaristas. Os dois únicos municípios baianos em que o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) venceu no primeiro turno – Luís Eduardo Magalhães e Buerarema – foram aqueles que garantiram as menores votações para o petista.

Foi no município de Buerarema que Jerônimo amargou a sua pior votação. Lá, apenas 1.996 eleitores deram seu voto ao petista, o equivalente a 22,42% dos votos válidos locais. Nesta mesma cidade, Bolsonaro teve 53,37% na votação presidencial.

Em Luís Eduardo Magalhães, município localizado na Bacia do Rio Grande, oeste da Bahia, o desempenho de Jerônimo também foi ruim. Foram 24,89% dos votos válidos, representando 12.717 eleitores. Na disputa presidencial, Bolsonaro obteve 54,02% na cidade.

Tanto em Buerarema quanto em Luís Eduardo, Jerônimo foi apenas o terceiro mais votado, perdendo para ACM Neto (União) e João Roma (PL) – nesta ordem.

A região de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, situado na Bacia do Rio Grande, no Extremo Oeste, conseguiu eleger apenas um deputado, e foi estadual. O político, que vai para o terceiro mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), é Antônio Henrique Júnior (PP).

Um dos derrotados no pleito deste domingo (2) foi o prefeito de Barreiras, Zito Barbosa (União). O político, que já foi prefeito de São Desidério, na mesma região, não conseguiu eleger a companheira, Marisete Barbosa (União), para a Câmara Federal; nem o irmão Herbert Barbosa (União) para a deputado estadual.

Outro derrota foi do casal Jusmari Oliveira, que não conseguiu se reeleger para a AL-BA, nem de Oziel Oliveira, ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães e sem mandato atualmente, que também não obteve votos para voltar a ser deputado federal.

Ainda na região, Carlos Tito (Avante) também não voltará à Câmara Federal. Também ficou pelo caminho e não conseguiu voltar para a Assembleia Legislativa Pablo Barrozo (PSDB).

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Na manhã dessa segunda-feira (03), em Luís Eduardo Magalhães, viaturas da Guarda Civil Municipal intensificaram as rondas no intuito de coibir ações delituosas e fortalecer o comércio local. A Guarda Municipal tem um papel fundamental na segurança pública municipal, no intuito de servir e proteger o comércio e a comunidade diuturnamente.

A iniciativa tem por objetivo garantir o bem estar de alunos e professores visando acabar de vez com boatos de possíveis ameaças nas escolas do município. A GCM ressalta ainda que a população pode ficar tranquila quanto à segurança dos seus filhos.

A deputada federal Professora Dayane Pimentel (União Brasil) não conseguiu a reeleição para mais quatro anos na Câmara dos Deputados, mas o que chamou atenção foi a quantidade de votos que a parlamentar perdeu do último pleito, em 2018, para o deste domingo (2).

Dayane, que foi eleita sob a batuta do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições, foi uma das deputadas mais votadas naquela oportunidade, atingindo a marca de 136.742 mil votos. Neste ano, sem o apoio do presidente, a deputada terminou a apuração com o total de 29.979 mil votos, mais de 100 mil abaixo de quando foi eleita.

A Professora durante o seu mandato colecionou desavenças com o presidente e os seus filhos após romper com o chefe do Poder Executivo nacional e bancar a candidatura do ex-juiz Sérgio Moro ao Palácio do Planalto.

O Republicanos, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), voltou a eleger representantes evangélicos para a Câmara dos Deputados, inclusive, deixando de fora nomes tradicionais da política baiana, como o deputado Marcelo Nilo, que já presidiu a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) por 10 anos consecutivos.

A sigla, ao total, foi a sexta com mais votos na Bahia, contabilizando 533.293 mil votos de legenda. Foram reeleitos os deputados Marcio Marinho, que é Bispo da Iurd, e Alex Santana, pastor da Assembleia de Deus, ambos com mais de 100 mil votos. A surpresa ficou na terceira vaga: a ex-vereadora de Salvador Rogéria Santos registou 82.012 mil votos e fechou os eleitos do Republicanos.

39 nomes entraram. Certamente, passou longe de dar para todo o mundo. No último domingo (2), a Bahia foi às urnas para dar a sua contribuição à Câmara dos Deputados, em Brasília e não é errado dizer que surpreendeu: muitos nomes famosos ficaram de fora.

Mulher mais votada do estado em 2018, ainda surfando na onda do Bolsonarismo, Dayane Pimentel (União Brasil) não conseguiu se projetar tendo o agora senador Sergio Moro (União Brasil) como cabo eleitoral. Em 2018, ela teve cerca de 137 mil votos concorrendo pelo PSL. Quatro anos depois e o número de votantes na deputada federal caiu 29.979: não se reelegeu.

Também do União Brasil, o cantor de pagode Igor Kannário não conseguiu repetir o feito e se recolocar à Câmara. O mesmo vale para os candidatos conhecidos que não venceram as eleições para Marcelo Nilo (Republicanos), Tito (Avante) e Josias Gomes (PT).

Candidaturas que eram tidas como certas também ficaram pelo caminho: um caso emblemático é o do ex-secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas (MDB), que teve 35.351 votos e não entrou na lista baiana. O trio Maria Marighella, Marta Rodrigues e Vilma Reis - todas do PT - até parecia empolgar, mas ficaram pelo caminho.

Do lado bolsonarista, dois expoentes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) também foram derrotados: casos de Alexandre Aleluia (PL), vereador de Salvador, e André Porciúncula (PL), ex-secretário especial de Cultura e responsável pela gestão da Lei Rouanet no governo Bolsonaro.

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1. Iago Ivens
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No último domingo a população brasileira foi às urnas para eleger os seus representantes na política estadual e também nacional. Na Bahia, dos 417 municípios do estado, apenas dois deram a vitória de Jair Bolsonaro (PL) na eleição entre os presidenciáveis deste ano, Luís Eduardo Magalhães e Buerarema.

Em comparação com 2018, quando houve a disputa entre Fernando Haddad (PT) e Bolsonaro, o atual presidente da República "perdeu" em 4 municípios na Bahia.  Entre as cidades baianas estão: Teixeira de Freitas, Itabuna, Itapetinga e Eunápolis.

Contudo, Bolsonaro recebeu mais votos nas eleições deste ano do que na disputa eleitoral com Haddad. Em relação há quatro anos, o atual presidente teve um incremento de 18,7% na quantidade de votos na Bahia, indo de 1,72 milhões para 2,04 milhões.

Há quatros anos, Bolsonaro teve 23,41% dos votos no primeiro turno, enquanto Haddad registrou 60,28%. Neste ano as porcentagens variaram entre 69,73% para Lula e 23,31% para o atual presidente.

No segundo turno de 2018, Bolsonaro perdeu um dos municípios que tinham dado sua vitória, no caso, Itabuna. Além disso, a porcentagem de Haddad saltou para 72,69% (5,4 milhões) enquanto a do então candidato do PSL foi para 27,31% (2,06 milhões).

CRESCIMENTO DO ELEITORADO BAIANO

O número de eleitores da Bahia cresceu 3,65% nos últimos quatro anos, saltando de 10,8 milhões para 11,29 milhões. Além disso, o estado ocupa o posto de quarto maior eleitorado do Brasil.

Luís Eduardo Magalhães foi o município com maior crescimento da Bahia, avançando 31,76% e chegando a 70.016 eleitores, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nenhuma morte foi registrada por covid-19 de sábado (1º) para o domingo (2), conforme dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Apenas dois casos de covid foram registrados no período. Dos 1.698.100 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.666.598 já são considerados recuperados, 799 encontram-se ativos e 30.703 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações.
 
O boletim epidemiológico deste domingo (2) contabiliza ainda 2.033.977 casos descartados e 358.515 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas deste domingo. Na Bahia, 67.007 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

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O caso de afogamento foi informado à delegacia de polícia de Santa Rita de Cássia pelo pai do garoto. De acordo com ele, o senhor Gileno Alves de Oliveira, residente no bairro Novo Horizonte, em Santa Rita de Cássia, o garoto Kaio Daniel de Souza Oliveira, 9 anos, morreu afogado na margem esquerda do Rio Preto, no dia de ontem (2), mas somente por volta das 20h20, o corpo foi encontrado por mergulhadores amadores.

A disputa em segundo turno para presidente mostra um Brasil dividido, com um desempenho equilibrado entre os dois candidatos: Lula (PT) teve 48,43% dos votos válidos e Bolsonaro (PL), 43,20%. Mas, quando observados os resultados por regiões, algumas diferenças chamam atenção: Maceió foi a única capital do Nordeste que deu maioria dos votos a Jair Bolsonaro.

Na capital alagoana, Bolsonaro teve 49,59% (240.053) dos votos válidos, frente a 40,43% (195.714) do Lula. A situação se inverte em todas as outras oito capitais da região.

Veja, abaixo, o desempenho de Lula e Bolsonaro nas capitais do NE (votos válidos):

Um idoso de 64 anos morreu no domingo (2) em um acidente de carro na BR-242, em Ibotirama, no oeste da Bahia. Ele foi identificado como Nilvan Pereira Santana.

De acordo com a Polícia Rodoviária (PRF) da região, o idoso perdeu o controle da direção do veículo, saiu da pista e bateu em uma mureta no acostamento. O carro pegou fogo e ele foi carbonizado.

A PRF ainda detalhou que a vítima estava sozinha e que o trânsito não foi afetado, já que o veículo saiu da pista e foi parar no acostamento.

O corpo de Nilvan Pereira foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Bom Jesus da Lapa, cidade que fica a cerca de 138 quilômetros do local do acidente.

A Operação Lava Jato impulsionou a eleição de Sergio Moro (União Brasil), Rosangela Moro (União Brasil), e de Deltan Dallagnol (Podemos) para cargos no Congresso. O ex-ministro da Justiça foi eleito senador pelo Paraná. O Estado ainda concedeu ao ex-procurador da República uma vaga na Câmara dos Deputados. Já a esposa de Moro conquistou uma cadeira como deputada federal por São Paulo.

O resultado nas urnas foi comemorado nas redes sociais por Moro: "Grande vitória. Vencemos todo o sistema político contra nós. Poucos aliados políticos, mas valorosos. Vencemos o PT no Paraná. A Lava Jato vive e vai chacoalhar Brasília novamente."

Em sua postagem de comemoração, Dallagnol, que foi o deputado federal mais votado do Paraná, também exaltou a Operação que analisou as irregularidades na Petrobras.

"Hoje, a Lava Jato renasceu como uma fênix, mas não das cinzas, e sim dos corações dos mais de 340 mil paranaenses", escreveu o ex-procurador, que ainda foi parabenizado por Moro: "O povo paranaense mandou um recado claro sobre o que pensa a respeito do procurador da Lava Jato e sobre todas as artimanhas jurídicas que visaram e ainda visam prejudicá-lo".

Já Rosangela respondeu um comentário do União Brasil e afirmou que "honraria" cada voto recebeu dos eleitores paulistas.

“A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, mostrou ter muito mais tato político do que quem articulou a chapa de Bolsonaro no Distrito Federal”, analisa o cientista político Leonardo Barreto.

Eleita senadora neste domingo (2) com uma expressiva margem de votos no Distrito Federal (44,98%), a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos não contou com o apoio declarado do presidente Jair Bolsonaro, que se comprometeu com a chapa de Flavia Arruda (PL). Também ex-ministra do governo, a mulher do ex-governador José Roberto Arruda não passou de 27,05% dos votos na disputa pelo Senado.

Se, por um lado, não pôde exibir o apoio declarado de Bolsonaro, a campanha de Damares contou com um interesse que a primeira-dama não dedicou nem à campanha do próprio marido. “Damares quase não foi candidata a nada, e o que corrigiu esse erro foi a primeira-dama, Michele Bolsonaro”, diz Barreto. Para ele, caso tivesse composto a chapa de Bolsonaro à presidência, a ex-ministra poderia ter ajudado a romper a resistência do eleitorado feminino.

Assista: