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17
Set/20

Depois de um ano letivo perdido, escolas vazias, por que Oziel não pensou em aulas não presenciais?



Luís Eduardo Magalhães é um município de invejáveis riquezas entre todos os municípios baianos. A arrecadação forte vem principalmente do comércio e dos serviços dedicados ao agronegócio, além daqueles da indústria de transformação e beneficiamento de produtos agrícolas.

Nos dois últimos anos, o Município teve acesso, além da arrecadação, a recursos dos precatórios do Fundeb – quase 38 milhões de reais – à ajuda do Governo Federal ao enfrentamento da pandemia – 8 milhões de reais – e a uma série de empréstimos de órgãos dos governos estadual e federal, cerca de 60 milhões de reais.

No entanto, a ingente capacidade de gestão do prefeito Oziel Oliveira, agora candidato à reeleição, não foi capaz de raciocinar no sentido de promover aulas não presenciais aos cerca de 4.000 alunos mais carentes do Município, mesmo sabendo do potencial de internet que temos em dois links de fibra ótica.

Se fosse pensar apenas no que gastou com o transporte escolar, renovando o contrato mesmo durante a pandemia, mais de R$10,5 milhões, poderia ter revolucionado a educação de LEM.

Ora, se distribuísse para cada aluno carente, um tablet para assistir as aulas e lhes proporcionasse acesso a internet, não gastaria mais de R$2 milhões. Menos que 2% do que investiu em prédios escolares, asfalto e outras ações durante o ano. Isso sem contar com as verbas federais de assistência à educação e a contrapartida exigida ao município.

Agora perdemos o ano, vamos forçar a barra para reunir os alunos em aulas presenciais, com o perigo de uma forte contaminação assintomática, e o aproveitamento certamente será menor.

Fonte:Jornal O Expresso
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