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02
Jul/20

Faroeste: MPF aponta 'força' de suposto grupo criminoso no TJ por Cláudia Cardozo

O Ministério Público Federal (MPF) manifestou perplexidade com a “força da organização criminosa” investigada na Operação Faroeste, a partir de uma matéria publicada pelo Bahia Notícias. No dia 24 de junho, durante a primeira sessão plenária administrativa realizada durante a pandemia, o vice-presidente do TJ, desembargador Carlos Roberto, manifestou preocupação diante da dificuldade em formar comissões para investigar magistrados ligados à Faroeste, por determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) (veja aqui). 

Os dados levantados pelo Bahia Notícias, de que houve 13 modificações nas comissões, por 13 desembargadores se declararem suspeitos para investigar os colegas, revela a força do grupo. “É tamanha magnitude que sequer comissões de magistrados para apuração dos fatos conseguem ser formadas para atender determinação do Conselho Nacional de Justiça”. “Ou seja, 13 desembargadores, sequencialmente, dão se por suspeitos, positivando, assim, que a prisão dos réus é inevitável para manutenção da ordem pública, normal colheita de provas e aplicação da lei penal”, diz a manifestação do MPF. 

Nesta quarta-feira (1ª), o MPF pediu a manutenção preventiva dos seis presos investigados na Operação Faroeste (saiba mais). Entre os motivos, estavam também fatos de que o grupo continuava cometendo crimes, mesmo sendo investigados pela Polícia Federal e pelo órgão ministerial (veja). 

Fonte:Bahia Notícias
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