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Mai/20

Vereador acusa Prefeitura de perseguição e ameaça. Mas a história é um pouco mais longa


Luciano: entre lágrimas anuncia que a teta secou

O vereador de Luís Eduardo Magalhães, Luciano Santos (ex-PSC e agora no PRB), repetiu, hoje, no programa de Naldo Vilares, na Rádio Mundial, as queixas que fez na tribuna da Câmara nesta terça-feira. O Edil afirma que está sendo perseguido por pessoas do atual Governo Municipal, que estariam inconformadas pela sua saída da base de apoio ao prefeito Oziel Oliveira.

-Estou usando colete a prova de balas, registrei três boletins de ocorrência, meus familiares estão ameaçados, sou constantemente seguido por um Ford Ka branco e por uma moto Honda Falcon 400 cc, afirma Luciano.

-O pior são as ligações, de telefones aos quais não é possível identificar, afirmando que não vou terminar meu mandato e que preciso voltar aos trilhos. Estão ameaçando meus familiares também.

Luciano colocou no ar uma gravação em que uma pessoa da Prefeitura dizia que os outros vereadores estavam pedindo os cargos para o qual indicou pessoas à nomeação na Prefeitura. A par de negar que tenha indicado pessoas para os cargos, a passagem do Vereador pela base foi bastante atribulada. Duas irmãs do Vereador trabalhavam, uma na Secretaria de Cultura e outra na da Educação. Acabaram as duas na Cultura, mas segundo fontes ligadas à Prefeitura, não gostavam de trabalhar e pouco compareciam ao local de trabalho.

“Uma chegou a faltar 21 dias em um mês e, quando comunicada de que as faltas seriam descontadas, o irmão legislador ameaçou colocar a cabeça da Secretária no vaso do banheiro e dar descarga”, afirma a fonte.

Mas as atribulações não param por aí: o Vereador teria obtido vantagens indevidas na Secretaria de Infraestrutura através de uma simpatizante, que dava prioridade aos seus pedidos.

Outra Secretaria em que o Vereador causou alguns distúrbios foi na Saúde, exigindo, por vezes aos gritos, prioridades para seus eleitores.
Segundo a mesma fonte, a fidelidade política de Luciano também não foi excepcional: “Na campanha de 2018, ele dizia trabalhar pra Jusmari, mas tirava foto com Carlos Tito e distribuía santinhos do candidato Cebola.”

Como se pode ver o divórcio de Luciano e Oziel foi litigioso. Mas como em toda briga de casal, todos os dois tem uma razoável parcela de culpa. A lamentar apenas a irresponsabilidade de ambos, contratando funcionários a peso de ouro para nada fazer ou simplesmente tratar de puxar a brasa para a sua sardinha.

São por essas e outras que as obras não saem do projeto e da placa nesta cidade. As queixas de Luciano são uma prova de que as mamatas se sucedem, sempre regiamente regadas pelos cofres públicos.

Fonte:Jornal O Expresso
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