Advogado contratado para atuar no conjunto de processos envolvendo a disputa pela administração do Hotel Iara Beach, o advogado Thiago Phileto negou que tenha encobrindo o ex-juiz eleitoral Rui Barata Filho no suposto caso de tráfico de influência que envolve a disputa na sociedade do hotel em Salvador (entenda aqui). 

Na primeira fase da Operação Faroeste, o Ministério Público Federal (MPF) destacou que Rui Barata era acusado de tráfico de influências por ser filho da desembargadora Lígia Ramos Cunha. A atuação teria sido acobertada por Phileto, para evitar vinculação de Rui no caso por conta de a mãe ser a relatora do processo (relembre aqui).  Em nota, o advogado disse que está sendo perseguido pela parte adversária no caso do hotel. 

“Inconformados, os advogados tentam a todo custo manchar a minha imagem como advogado atuante que legitimamente promove a defesa processual do meu cliente. Para coibir atitudes espúrias como essa, já ingressei com uma ação cível de reparação de danos, uma ação criminal e uma representação no conselho de ética da Ordem dos Advogados do Brasil contra os advogados que contaram mentiras sobre a minha atuação profissional e propuseram a reclamação disciplinar perante o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”, disse. 

Phileto também negou  que teve sociedade com Rui Barata no oeste do estado, área em que a Operação Faroeste investiga a venda de sentenças em favor da grilagem. O advogado também negou qualquer movimentação na sua conta em nome de Jeciane e Adailton Maturino, casal preso no âmbito da Faroeste também por suposto envolvimento no esquema de corrupção no Tribunal de Justiça da Bahia.