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06
Fev/20

Em assembleia, policiais penais e civis aprovam paralisação de 24 horas nesta sexta-feira


Policiais penais e civis deliberam por paralisação por 24 horas, nesta sexta-feira

Em assembleia unificada, policiais penais e civis deliberam por paralisação por 24 horas, nesta sexta-feira (7). De acordo com os sindicatos, o ato é em repúdio “à truculenta e ditatorial” condução e aprovação da PEC 159/2020 e em repúdio ao ato do secretário da Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte, “que puniu os policiais penais Baltazar Felipe (Coordenador do SINSPEB) e Ithamar Cruz, com 90 e 60 dias de suspensão, respectivamente”.

Além disso, os policiais reivindicam a reabertura do diálogo com o governo, para discutir as reivindicações dos policiais penais e civis, início imediato da Operação Legalidade, realizando os procedimentos cotidianos obedecendo estritamente o regramento legal, em especial aos contidos na Lei de Execuções Penais, Estatuto do Servidor Penitenciário, Procedimentos Operacionais SGP/SEAP, Lei Orgânica da Polícia Civil e, sobretudo, a Lei de Abuso de Autoridade, Assembleia Geral 72h antes do Carnaval, com pauta de entrega do plantão do carnaval, de cargos e demais plantões extraordinários. A Assembleia contou com as presenças dos deputados estaduais Hilton Coelho (PSOL-BA), Capitão Alden (PSL-BA) e Soldado Prisco (PSDB-BA).

Após o ato, realizado no auditório do Sindae, localizado nos Barris, cerca de mil servidores de outras categorias como professores, guardas municipais, entre outros, saíram em marcha junto com os policiais penais e civis pelas ruas do centro da cidade em protesto à PEC 159/2020.Para o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sinspeb), Reivon Pimentel, a PEC 159/2020 foi aprovada de forma ditatorial, sem respeitar o processo legislativo e sem diálogo com os servidores.

“O governador optou por virar as costas para o servidor público. Somos nós servidores públicos, que fazemos a máquina do governo rodar. Muitas vezes, utilizamos recursos próprios para prestarmos serviços à sociedade e, mesmo assim, ainda não somos valorizados pelo Governo do Estado”, frisa o sindicalista, ao ressaltar que já encontra-se no “Pacote de Maldade” do Governo do Estado a reforma administrativa.

Fonte:Política Livre
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