Notícias

06
Jan/20

Buracos ressuscitam nas ruas de LEM como por milagre, depois de apenas 12 dias de chuvas


Este buraco, num cruzamento do bairro Luar do Cerrado, já completou seu quarto aniversário. Vou comprar um bolinho e chamar o Prefeito

As chuvas vieram tardiamente para o Oeste baiano. Mas depois de 12 dias de chuvas (choveu pela primeira vez na noite de Natal) a cidade de Luís Eduardo Magalhães, um dos maiores PIBs da Bahia, uma grande arrecadação do Município, um pib per capita de dar inveja, virou um queijo suíço.


Nestas fotos de Sigi Vilares, a principal artéria da cidade, avenida JK, onde uma alma caridosa demarcou o buracão com um pneu velho. Só falta os agentes de endemias colocarem um remedinho contra o mosquito da dengue



É o fruto da falta de micro e macro drenagem. As águas da torrente que correm dos locais mais altos da cidade tomam velocidade e vão arrancando tudo pela frente, inclusive o asfalto.


Combinação perfeita: áreas com água empoçada e caminhões pesados. É buraco na certa

Veja o ilustre contribuinte que, em um pedaço da av. Ayrton Senna, recém asfaltada, em meados de 2019, já surgiram buracos de porte. Hoje uma pá carregadeira erguia um murundum para evitar que o resto da obra, onde foi feita a base para o asfalto, descesse no rumo do Rio de Pedras. A avenida Tancredo Neves, também recém asfaltada, derreteu, principalmente nos locais mais baixos, para onde correm as águas torrenciais do lado leste do Centro da cidade.


Na Cidade Universitária, plaquinhas ou pedaços de pau identificam os buracos na hora da chuva



Na Cidade Universitária os buracos remendados nos últimos três anos surgiram novamente, complicado o trânsito e causando prejuízos aos usuários das ruas.


Redutor de velocidade com buraco enorme no meio. Tecnologia baiana para o veículo reduzir a velocidade ou quebrar



Esse trecho da avenida Salvador interrompe o asfalto. A Prefeitura diz que a responsabilidade é do empreendedor. O empreendedor certamente acredita que a responsabilidade é da Prefeitura.



Como sempre o Secretario de Infraestrutura e o próprio Prefeito parecem que moram em outra cidade, pois desconhecem a tristeza que estão virando nossas ruas.

O Prefeito, particularmente, está interessado apenas em “fiscalizar” as obras federais que são realizadas na travessia da BR 242 na cidade, como as passarelas e a iluminação. O fato é que o Prefeito não é tomador, nem executor dessas obras, portanto a fiscalização está restrita aos engenheiros do DNIT.

Fonte:Jornal O Expresso
()
  Curta nossa pagína
  Publicidades