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17
Set/19

Delegado Joaquim Rodrigues desvenda mais um homicídio ocorrido em LEM


Dr. Joaquim Rodrigues

O delegado Joaquim Rodrigues foi entrevistado na tarde desta terça-feira, dia 17 pelo repórter Weslei Santos para falar sobre a elucidação do homicídio ocorrido no dia 6 de julho de 2019, em uma residência localizada na Rua Central, no bairro Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães (Clique AQUI para rever a matéria desse homicídio)

De acordo com informações do delegado, as primeiras informações que teria chegado a Polícia Civil por intermédio da namorada de Maxuel Luiz Pereira, de 26 anos é que se tratava de um latrocínio, ou seja roubo seguido de morte. No decorrer das investigações os investigadores verificaram as câmeras de segurança e fizeram o roteiro da casa da namorada até a sua residência e foi constatado que não ocorreu nenhum incidente, fato esse que aumentou a suspeita da polícia da autenticidade dessa versão.

Durante o velório e sepultamento de Maxuel, agentes disfarçados se infiltraram na aglomeração dos familiares e amigos e conseguiram obter mais informações chegando à conclusão que não se tratava de crime de latrocínio. Durante depoimento de familiares foi revelado que o disparo que matou Maxuel tinha sido feito pelo próprio irmão identificado como Wanderson Luíz Pereira, de 24 anos, enquanto manuseava uma arma de fogo de calibre 32 que disparou acidentalmente.

Na oportunidade, Maxuel foi socorrido por terceiros para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) de onde foi estabilizado e transferido em estado grave por socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) para o Hospital do Oeste em Barreiras, onde não resistiu e veio a óbito. Em depoimento à Polícia Civil, Wanderson confessou o crime e revelou que no desespero se desfez da arma e jogou no rio. Wanderson foi indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, porém o delegado alertou sobre a responsabilidade que alguém tem que ter quando está manuseando uma arma de fogo.

"Acredito que está arma utilizada neste crime era irregular, mas mesmo que fosse uma arma regular é muito perigoso o manuseio por alguém que não sabe ou não tem costume, por que arma foi feito para matar por isso o cuidado tem que ser redobrado. É lógico que quem tem uma arma regular ele já tem um certo preparo e um treinamento. Agora o Ministério Público nesta quarta-feira, dia 18, tomará o conhecimento do inquérito e caberá a eles tratarem o tipo de entendimento que cabe o crime", finalizou o delegado.

Fonte: Reportagem de Weslei Santos/Blog do Sigi Vilares
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