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Jun/19

Empresa defende plantio de maconha no Oeste da Bahia; Angical seria polo



A Anvisa encaminhou na última terça-feira (11|jun) consulta pública sobre a regulamentação do cultivo de Cannabis Sativa para uso medicinal no Brasil. As medidas tratam de regras para o registro de medicamentos produzidos a partir da maconha. Empresas, pesquisadores e representantes da sociedade civil poderão participar da consulta, que deve ficar aberta por pelo menos dois meses.

Nos Estados Unidos da América, onde a produção de remédios e outros produtos à base de componentes da folha é permitida em vários Estados, foram cultivados mais de 31 milhões de hectares de Cannabis para fins industriais em 2018, movimentado um mercado de aproximadamente R$ 5 bilhões, aponta matéria da jornalista Carla Aranha, para o portal da revista Globo Rural.

A maconha vem sendo utilizada para a fabricação de medicamentos para uma série de doenças, entre elas epilepsia, mal de Parkinson e esclerose múltipla. A fibra da planta, bastante resistente, é empregada na produção de tecidos, materiais para a construção civil e móveis há milhares de anos.

Um grupo de empresários aguarda o parecer final da Anvisa para começar a investir no cultivo e na produção no Brasil. Eles são proprietários do grupo Piahuy, que fabrica, no Uruguai e em Portugal, remédios feitos com princípios ativos do cânhamo. “O processo começou a caminhar mais rapidamente no Brasil”, diz Eduardo Sampaio, um dos proprietários da empresa, que planeja investir cerca de US$ 5 milhões em unidades fabris no país.

Se o cultivo for legalizado, o empresário pretende comprar a planta de agricultores com autorização para o cultivo. Segundo Sampaio, o “Cerrado e a região Oeste da Bahia, com tempo ensolarado e a quantidade ideal de chuvas para a Cannabis, seriam áreas propícias para o plantio”.

Fonte:ZDA
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