A equipe de reportagem do Blog do Sigi Vilares entrevistou o juiz de direito Flávio Ferrari titular da comarca de Luís Eduardo Magalhães. Na oportunidade, ele falou sobre a primeira etapa da operação clandestinidade que tem como objetivo proibir a realização de alguns bailes funks clandestinos no município.

De acordo com o magistrado, está havendo a participação de muitos adolescentes nestes bailes fazendo o uso indevido de substâncias tóxicas, álcool e drogas. O baile vinha ocorrendo após a meia-noite sendo que o local era ermo com matagal próximo e escuro.

"Não queremos proibir a diversão na cidade, pelo contrário queremos que a diversão aconteça de forma segura para a sociedade e para estas crianças que serão o futuro de LEM", afirmou o juiz.

Qualquer reunião em local público requer autorização do poder público e como o baile se auto intitulava baile funk clandestino já se sabia que não havia nenhuma autorização do poder público, e isso passa pela prestação da segurança, da limpeza da área, do local ermo, etc... é preciso que esses responsáveis por bailes funks procure o município assim como o ministério público para se estabilizar uma atividade de lazer em um local que tenha a presença de menores, porém que tenha controle de menores sem autorização de responsáveis ou autorização prévia, da impossibilidade do consumo de bebidas alcoólicas principalmente de drogas ilícitas e tudo isso pode ter a responsabilidade do organizador dessas festas.

Ainda segundo o juiz, a operação foi com base em denúncias de moradores que estavam incomodados com o som alto. O magistrado destacou quanto ao nome intitulado baile do Jacó, nome do empresário que é proprietário pelo loteamento. Se ele se sentir prejudicado tem a possibilidade de buscar judicialmente os seus direitos que ele entende ser violado. O baile funk foi proibido pelas autoridades locais.