Moradores dos bairros Parque São José, Cidade Universitária, Residencial 90 fecharam a entrada do lixão desde o final da madrugada desta segunda-feira (29), por volta das 5h, em Luís Eduardo Magalhães. Eles prometem não liberar a saída dos caminhões de lixo até que se tenha um posicionamento da prefeitura da cidade por intermédio do prefeito Oziel Oliveira.

Em entrevista ao repórter João Batista para o programa Mundial Repórter, da Rádio Mundial FM 91,3 o vereador Nei Vilares (PP) informou que durante campanha o prefeito Oziel Oliveira revelou que a cidade arrecadava R$ 1 milhão por dia e que assumiu o município com um lixão no centro da cidade. Na ocasião, o vereador questionou o que está faltando para uma mitigação do lixão por intermédio de um aterro sanitário. Segundo ele a cidade está vivendo de ilusão, de promessas não cumpridas, de propagandas.

O vereador ainda falou que durante a campanha Oziel Oliveira prometeu retirar o lixão em 90 dias, enquanto seu concorrente prometeu concluir os trâmites em um ano e meio, mas o povo optou pelos 90 dias e que já completou um ano que a secretária de meio ambiente esteve na Câmara de Vereadores com documentação do aterro sanitário, apenas o projeto e promessas, finalizou.









Em entrevista ao repórter Weslei Santos, o empresário e ex-candidato a prefeito de LEM, Júnior Marabá, que reside próximo ao lixão e tem um supermercado no bairro Cidade Universitária informou que durante campanha se comprometeu desativar o lixão em 90 dias e não retirar o lixão em 90 dias como foi dito pelo então prefeito que venceu a eleição. “Não tive coragem de falar que iria retirar em quatro anos este lixão deste local por se tratar até de 20 metros de profundidade de lixo, prometi sim em um ano e meio ter o aterro sanitário e fazer a desativação”, afirmou.









Os moradores prometem ficar no local por tempo indeterminado e tem o apoio de empresários da cidade com banheiro, lanches, almoço e janta. Caminhões de lixo, máquinas da prefeitura que chegava para trabalhar no lixão foram impedidas de entrar ou até mesmo as máquinas que já trabalha no lixão não funcionaram.

A prefeitura de Luís Eduardo Magalhães ainda não se manifestou sobre o assunto.