O Blog do Sigi Vilares esteve no conjunto de Chácaras Bom Recreio localizado no bairro Jardim Alvorada para conversar com a internauta Ilse Albrecht Weber que faz tratamento no Hospital Santa Izabel, em Salvador, após identificar um câncer de mama com mestatise óssea na coluna, bacia, vértebras, costelas e calota craniana, menos nas pernas e braços.

De acordo com a idosa, ela precisa ir até à capital toda semana acompanhada por sua irmã para fazer quimioterapia. Ela procurou a nossa reportagem para fazer um apelo ao prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Oziel Oliveira por intermédio da secretária de saúde do município, para que possa trazer para a cidade uma oncologia e assim minimizar o sofrimento não só dela, mas de outros pacientes. A viagem para Salvador dura aproximadamente 15h, é traumática devido à fragilidade da doença que provoca náuseas, vômitos e diarreia. Ela também reclamou ainda do fato de ter que realizar esse trajeto em ônibus coletivo que faz linha para capital e não em um veículo adequado destinado para aqueles que vão fazer o tratamento.

"É muito sofrimento viajar 15 horas e volta para chegar na capital, coletar exames e no outro dia fazer aplicação de quimioterapia que dura 2 horas, isto é inaceitável, por que não temos um oncologista na cidade ou na região? O prefeito deveria acompanhar todos esses pacientes nesta viagem para ele ver o sofrimento, sem falar na casa de apoio na capital que é desumano, onde chega a abrigar outras pessoas da região oeste ficando até oito pacientes dentro de um único quarto, usando um único banheiro, muito precário. Para agravar a situação, desde o dia 15 de agosto não estamos recebendo nem ajuda em dinheiro para pagar o transporte. A gente vai à prefeitura e sempre tem problema com a licitação, agora temos que desembolsar do nosso bolso R$ 1.500 reais. O município deveria estar fazendo mais pela comunidade, por todos nós. A cidade na área da saúde está precisando de muita coisa, está precária. Agora que é campanha política se promete muita coisa que nem sabemos se vai ser cumprida”, desabafou.

Devido ao estado de saúde ser crítico, a médica que acompanha o caso chegou a dar um laudo para que ela pudesse viajar por via aérea para a capital, devido ao seu quadro clínico que compromete os ossos do corpo e a viagem seria mais rápida e menos cansativa.