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26
Fev/18

PF apreende provas na casa de Wagner durante ação que apura fraude na Arena


Fonte Nova


Policiais Federais cumprem mandado de buscas na residência de Jaques Wagner (Foto: TV Record)

Policiais federais apreenderam materiais na casa do ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) nesta segunda-feira, 26, enquanto cumpriam mandado de busca e apreensão da Operação Cartão Vermelho. A ação investiga superfaturamento na construção e demolição da Arena Fonte Nova.

Duas equipes da PF ficaram cerca de 1 hora no apartamento do ex-governador, que fica no 13º andar da  Mansão Victory Tower, Corredor da Vitória, em Salvador. Eles deixaram o imóvel por volta das 8h30 com dois malotes com provas recolhidas no local.  

O advogado do petista chegou ao prédio logo após os policiais federais e acompanhou a ação. Mesmo após a saída dos agentes, o defensor continuou no local. Não há informações se o ex-governador está em casa.

Os policiais também cumpriram mandados no escritório da empresa Parceria Inteligente, que fica no Max Center, no Itaigara. A equipe da PF, que permanceu por mais de 1h30 no 3º andar do prédio, deixou o local por volta das 8h40, carregando documentos e materiais que serão analisados.

A delegada da PF responsável pela operação também estava no local e não quis passar informações para a impressa, já que esta previsto uma entrevista coletiva às 10h na sede do órgão, em Água de Meninos.


Residência de Jaques Wagner, no Corredor da Vitória, foi alvo de investigação (Foto: Margarida Neide | Ag. A TARDE)

Investigações - Segundo as investigações, há indícios de fraude em licitação, o desvio de verbas públicas, além de corrupção e lavagem de dinheiro. A polícia apurou que a Parceria Público e Privado (PPP) resultou em benefício para as construtoras Odebrecht e OAS, ambas investigas pela Operação Lava Jato.

Os valores corrigidos, segundo o laudo policial, podem chegar em mais de R$ 450 milhões, sendo que parte desse valor foi desviado para o pagamento de propina e financiamento de campanhas eleitorais.

Ao todo, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão em órgãos públicos e endereços dos envolvidos, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A reportagem tentou contato com o assessor do ex-governador, mas ele não foi localizado para se pronunciar sobre a operação.


Policiais investigam documentos em escritório, no Max Center, no Itagara (Foto: Raul Spinassé | Ag. A TARDE)


Escritório da empresa Parceria Inteligente é investigado (Foto: Raul Spinassé | Ag. A TARDE)


Equipe da PF deixou escritório por volta das 8h40 (Foto: Raul Spinassé | Ag. A TARDE)

Fonte:A Tarde
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