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Dez/17

Gervásio Lima: Feliz Momento Novo!

O Calendário Gregoriano é um calendário que teve a sua origem na Europa no século XV, promulgado pelo Papa Gregório XIII 1 (1502-1585), em 24 de Fevereiro do ano 1582, em substituição ao calendário Juliano, implantado pelo líder romano Júlio César em 46 a.C..

Por razões históricas, além de convenção e praticidade o calendário gregoriano foi adotado para demarcar o ano civil no mundo inteiro, facilitando o relacionamento entre as nações do resto do globo. Os primeiros países a adotar o calendário foram Portugal, Espanha, Itália e Polônia; e assim sucedeu-se a maioria dos países católicos europeus. Alguns povos ainda conservam outros calendários para uso religioso inclusive com cronologia diferente da adotada pela Igreja Católica Romana, que conforme proposta feita por Dionísius Exiguus (470 – 544), monge romeno, o marco inicial da cronologia cristã tem como data o ano do nascimento de Cristo.

Na lógica, os dias começam e terminam, assim como as semanas, os meses e os anos, mas logo após 365 dias (com exceção do ano bissexto que possui 366 dias – de quatro em quatro anos), recomeçam. Desta forma, é certo que os anos vão e voltam; ou seja em se tratando do Calendário, sistema de contagem e agrupamento de dias, depois de completar o ciclo é possível afirmar que tudo “começa do começo de novo”. O ‘calendário da vida’ é bastante semelhante, diferenciando o fato de que o fim é opcional e o recomeço é uma virtude. Durante os anos os acontecimentos e fatos históricos os imortalizam, enquanto em muitos seres humanos as marcas e os desgastes do corpo e muitas vezes da alma acusam que o tempo andou de forma acelerada.

Na verdade o Calendário visa a atender principalmente às necessidades civis e religiosas de uma cultura. Já cada pessoa pode ajudar a construir sua cronologia da maneira que entender ser melhor, quiçá não seja vítima do sistema perverso da desigualdade que permeia o mundo ou ser um predestinado como prega a teologia cristã. Que os momentos (em substituição aos dias) sejam aproveitados e vividos de forma que contribuam para o bem de si próprios e o bem dos seus semelhantes, lembrando sempre que ‘nada melhor que aproveitar uma oportunidade após outra’. Conforme o psicólogo e médium Luiz Gasparetto, “Tudo tem começo e meio. O fim só existe para quem não percebe o recomeço”.

“Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: Pai, começa o começo! O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito”... Autor desconhecido.
Feliz momento novo!

Por Gervásio Lima
Jornalista e historiador

Fonte: Colunista do Blog do Sigi Vilares
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