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Dez/17

Os riscos da contratação de vigilantes clandestinos e suas implicações

O segurança José Mier de Moraes, de 63 anos que atuava de maneira clandestina no transporte de valores, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito, após ser transferido com urgência para o Hospital do Oeste (HO), na tarde de ontem, segunda-feira por volta das 15h30 em estado grave.

Essa tragédia chama atenção para uma prática muito comum verificado em Luís Eduardo Magalhães, a contratação de um serviço de vigilância clandestino. Além de ser contra a legislação vigente e trazer implicações jurídicas para as empresas, coloca em risco a vida de pessoas, que na maioria dos casos, não tem a devida qualificação para exercer essa profissão.

Algumas empresas da região oeste da Bahia vêm ignorando os riscos da contratação de vigilantes ilegais, além de não contratar empresas que tenha carro forte para transporte de valores e dificultar a ação de criminosos.

Uma empresa de segurança séria e que já atua nesse ramo dispõe de um planejamento estratégico para transporte de valores e treinamento dos vigilantes. Essas empresas contam com projeto de segurança, que inclui análise de risco, normas e procedimentos e plano de contingência, sendo este último item relativo as situações emergenciais.

A Polícia Federal alerta para alguns cuidados na hora de contratar uma empresa de vigilância.

O interessado em contratar os serviços especializados na área de segurança privada deverá consultar a Polícia Federal, podendo fazê-lo através do site oficial: http://www.dpf.gov.br/servicos/segurancaprivada/

Além de receber o representante da empresa, procure visitar a sua sede e alguns de seus clientes para ver como é a rotina de trabalho deles.

Confira se a empresa tem instalações próprias, Certificado de Segurança e Autorização de Funcionamento (emitida pelo Ministério da Justiça, com publicação no D.O.U. (Diário Oficial da União), além de comprovante do pagamento de salários, certidão negativa de débito com o INSS e o FGTS e documentos que comprovem a quitação dos encargos sociais.

Todos os vigilantes devem possuir, sem exceção, a Carteira Nacional de Vigilante. Este documento é fornecido pela Polícia Federal e comprova a realização do curso de formação de vigilantes e aptidão para o exercício da função.

Com relação aos vigilantes, eles não podem ter antecedentes criminais ou estar envolvidos em processos judiciais. O treinamento desses profissionais, de acordo com a legislação, consta que eles devem passar por processos de reciclagem a cada dois anos, em instituições específicas de formação.

Fonte:Blog do Sigi Vilares
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