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23
Set/17

Polícia Civil vai apurar aborto espontâneo na maternidade Gileno de Sá


Hospital e Maternidade Gileno de Sá

Na manhã deste sábado,23, por volta das 11h, uma mulher identificada como Vanusa entrou em contato com o repórter Weslei Santos para relatar o drama que sua família está passando, após sua filha perder o feto no final da manhã de ontem sexta-feira , 23, no Hospital e Maternidade Gileno de Sá, localizado no cruzamento das ruas Paraíba e Cleriston Andrade, no centro de Luís Eduardo Magalhães.

De acordo com informações de dona Vanusa, avó da criança, sua filha de 19 anos deu entrada na maternidade na última quarta-feira, 20, sentido algumas dores. Em seguida sua filha foi encaminhada para a Center Clínica onde foi realizado um ultrasson que revelou que a criança estava bem.

A mãe foi encaminhada novamente para a maternidade, onde logo depois os médicos teriam lhe aplicado uma medicação contra as fortes dores que a mesma sentia. Um outro médico teria feito mais um ultrasson na mãe e viu que o coração do feto estava batendo normalmente.

Na manhã de ontem sexta-feira, 22, após passar a noite sentindo dores, a mãe Milena Evangelista de Souza, teria ido ao banheiro da maternidade para urinar. Ao ver que estava sangrando chegou a da descarga no vaso, mas percebeu que algo não descia, era o feto da criança que tinha caído no vaso.

De acordo com informações de dona Vanusa, sua filha estava com aproximadamente 7 mês de gestação. A polícia civil foi informada do caso e pediu a necropsia do feto que foi encaminhado para o IML de Barreiras.

Ainda de acordo com dona Vanusa, ninguém falou quem foi o médico que atendeu sua filha e que uma assistência social impediu a sua entrada na maternidade na manhã de hoje alegando que sua filha não precisava mais de ser acompanhada.

A família de Milena acredita que os medicamentos dados pelos médicos provocaram o aborto do feto e prometem lutar por justiça. "Irei atrás do prefeito Oziel Oliveira e de quem preciso for, não só eu mas outras mães. Queremos o afastamento do secretário de saúde ou de quem fez o acompanhamento de minha filha. Vamos todos para frente da prefeitura na segunda-feira. Nem se quer fizeram exames para ver como o bebê estava durante essas dores que minha filha sentia. A polícia civil tem que investigar o que está acontecendo nesta maternidade, pois não é a primeira vez que crianças morrem lá dentro" protestou dona Vanusa, avó da criança

O bebê vai ser sepultado na cidade de Luís Eduardo Magalhães. O delegado Joaquim Rodrigues contou à reportagem do Blog do Sigi Vilares que a polícia civil vai apurar o caso.

Fonte: Reportagem de Weslei Santos/Blog do Sigivilares
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