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07
Abr/17

Pr. Adejarlan Ramos: "Vida, o que é isso?"

Se você recorrer a um dicionário ele vai lhe dizer que vida é “o espaço de tempo que decorre desde o nascimento até a morte” e o Dicionario de Psicologia Dorsch vai dizer que vida é o caminho entre o nascimento e a morte.

Estas definições são seculares, mesquinhas e pessimistas. Do ponto de vista cristão, vida é assombrosa e infinitamente mais que o miserável período de tempo entres as dores do parto e as dores do enterro. A vida não começa no nascimento e nem termina na morte. A vida se inicia no momento da concepção, quando o espermatozoide fecunda o óvulo e não nove meses depois, no ato de dar à luz. E continua depois da morte, pelos séculos dos séculos. Parece que não é isto que pensam alguns dos ministros do STF.

A palavra aborto é formada por dois vocábulos latinos: ab, privação e ortus, nascimento. Etmologicamente aborto é a privação do nascimento. Aborto é o sumiço de um ser na linha do horizonte.

Sabemos que há o aborto espontâneo e o provocado. Não entraremos nestes meandros. A história do aborto é longa. Lenin foi um dos mais notórios defensores do aborto no século passado. Já em 1913, antes mesmo da revolução comunista de 1917, ele defendia a legalização de práticas abortivas como forma de controlar a natalidade. Josef Stalin, assustado com o declínio da população proíbe que os médicos comunistas definiam como um mero procedimento clinico. Seu sucessor Nikita Khrushchov voltou a implementar uma rígida política através do aborto.



Na Alemanha, já em 1926, a república de Weimar deixou de considerar o aborto como crime, qualificando-o como mera infração. Já o regime nazista criou uma política de abortamento bizarra. As arianas não poderiam interromper a gravidez e as demais mulheres de outras etnias deveriam descartar os seus embriões. Era a forma de aumentar a população alemã!
Nos EUA, tudo começou com uma mentira bem engendrada em 1970 em que Norma Leah entrou com um processo contra o estado do Texas, reinvidicando o direito de recorrer ao aborto, já que sua gravidez for a ocasionada por um estupro. Após três anos de debate os juízes deram causa ganha a Norma, que passou a ser conhecida pelo pseudônimo de Jane Roe. Desde 1973 calcula-se que já foram praticados mais de cinquenta milhões da abortos nos Estados Unidos.

A gestação de um ser humano não é um mero processo biológico; é a repetição do ato criativo de Deus (Gn. 2.7). Deus acompanha o desenvolvimento do ser humano. Basta ler o Salmo 139.

A vida não é apenas o apertado momento entre o nascimento e a morte. É mais do que isto. Devemos multiplicar a paixão pela vida. Devemos saborear o tempo, coisas e pessoas. Debulhar a existência sei que é avassalador mas é delicioso ao mesmo tempo.

A vida é uma aventura e devemos perseguir esta aventura chamada Vida. Devemos deslumbrar até as contradições da vida. Amemos a vida. O cheiro do café quentinho, as razões do adolescente, o canto dos pássaros, a alegria da noiva, a alegria do instante, a esperança do futuro. Vamos degustar cada momento da vida! Ela é breve! Mas deve ser vivida intensamente! Preservemos este direito básico do ser humano: o direito à vida

Pr. Adejarlan Ramos
Assembleia de Deus
Barreiras/BA

Fonte:Blog do Sigi Vilares/Colunistas
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