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Abr/13

Jacqueline Campos: "A alta do preço do Tomate"

Bom Dia Internautas,

Discutiremos esta semana da noticia mais comentada "A alta do preço do Tomate", este fruto se tornou polêmica entre os consumidores de todo o Brasil, por isso venho buscar esclarecer quais são os motivos que levaram o preço deste alimento popular, utilizado em molhos e saladas, a atingir o preço da carne.

O principal motivo que causou este aumento constante e abusivo foi o excesso de chuvas nos meses em que o tomateiro começa a desenvolver-se nas lavouras notado desde o fim do ano passado. Outros fatores que contribuíram foram o aumento do preço do combustível utilizado no frete e a redução na produção de tomates, o produtor não estava obtendo um bom retorno e o reflexo foi à redução da área plantada, devido a perdas nas colheitas no mesmo período no ano passado.

Já no Nordeste a causa foi à seca intensa, que prejudicou a produção. Estamos diante da famosa lei da oferta e demanda, quanto maior a demanda pelo produto a tendência é de preços altos e se os participantes da cadeia produtiva podem ganhar mais com a escassez da produção, vão manter preços elevados pelo máximo de tempo. 

Para os próximos meses, a expectativa é de mais queda no preço do produto, com a chegada de uma nova safra e um possível aumento na área plantada, que se resultou da maior rentabilidade do tomateiro. O preço em alta traz boas expectativas aos agricultores estimulando-os a continuar a investir, o que por um lado favorece o consumidor devido à perspectiva de maior oferta do produto.

Para não prejudicar o seu orçamento, enquanto o tomate permanecer caro dispense este ingrediente e faça outros tipos de pratos que não utilizem o tomate fresco ou a dica é reduzir o consumo e apostar na diversificação. Uma das alternativas é utilizar a polpa industrializada no preparo de pratos que levam molho de tomate, já que o molho pronto não teve aumento considerável e pode ser utilizado em diversas receitas. A outra é substituir o fruto na hora de fazer uma salada ou molho. No prato, o tomate pode ser trocado pelo pimentão vermelho, salsa e aspargo, que tem os mesmos nutrientes.

O fato é que o consumidor está sem opção, pois tanto nos supermercados quanto nas feiras os produtos estão com preços altíssimos. Vale destacar que o consumidor poderá encontrar preços menores nas feiras livres, mas pode existir, por exemplo, variação no tamanho do produto oferecido. Um grande problema é que mesmo com o preço em alta os consumidores continuam comprando, pois, este é um produto que não possui substituto, e o conceito de bens substitutos é valioso, pois permite a previsão do comportamento do consumidor frente a alterações no mercado. Sabe-se que um aumento de preços de um bem leva a uma maior demanda por seus bens substitutos; na escolha entre dois bens substitutos, o consumidor prefere consumir o mais barato o que não ocorre quando falamos do produto Tomate.
 
Estas são dicas que contribuem para qualquer outro tipo de produto, são situações que ocorrem esporadicamente e temos que estar preparados, pois, o orçamento mensal continua o mesmo independentemente do aumento de algum produto da cesta básica.

Jacqueline Campos Vieira
Economista
[email protected]
(77)9998-6375


Fonte:Blog do Sigi Vilares
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