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Out/15

Barreiras: Adolescente procura a polícia após ser caluniado na internet


O adolescente que foi caluniado e a conversa que vazou no whatsapp.

A facilidade de acesso e utilização da internet traz junto o risco do uso indevido das ferramentas tecnológicas. Constantemente, são noticiadas modalidades criminosas que utilizam a rede como instrumento e como arma.

Um jovem menor de idade, em Barreiras, foi vítima de uma falsa notícia divulgada nas redes sociais. Inicialmente, como uma brincadeira em um grupo de amigo, a calúnia foi compartilhada para uma quantidade maior de internautas.

A reportagem do Blog Sigi Vilares conversou com a vítima, em sua residência no Bairro Barreirinhas. O adolescente demonstrava tristeza e indignação e se preocupou em esclarecer a situação.

A nota divulgada, trazia uma foto e a informação de que o jovem fora preso com uma quantidade de drogas pronta para a venda, uma balança de precisão, um revólver calibre 38 com três munições e uma corrente de prata.

"As notícias começaram a partir de 4 horas da tarde. No começo eu não tava acreditando. Eu tava dormindo e minha prima me ligou, me informando. Eu 'deixei quieto', pois pensei que era brincadeira. Mas, depois, uma professora minha mandou mensagem pelo whatsapp. A partir daí eu comecei a acreditar... Eu tava na academia, meu pai me ligou e perguntou se tinha acontecido alguma coisa comigo, se eu tinha visto alguma coisa na internet. Eu fui pra casa e ele me mostrou tudo. Hoje de manhã eu fui à delegacia com o meu pai. Mas, agora todo mundo sabe que as notícias são mentira", informou o adolescente.


A Polícia enfrenta enormes dificuldades na investigação desses casos. "A grande dificuldade em investigar esses crimes de internet, é o fato de não ter delegacia especializada e funcionários treinados. Na maioria das vezes, para descobrir o autor é preciso quebrar o sigilo da conexão de internet. Aí, enfrentamos o judiciário que se limita muito nesse sentido", afirmou o Delegado Dr. Joaquim Rodrigues em entrevista concedida à nossa equipe.

Outra dificuldade comentada pelo Delegado, é a obtenção de provas contra o praticante do crime virtual. Como a pessoa responsável nega a sua participação, a polícia precisa investigar as provas, com a quebra do sigilo sobre as conexões, novamente enfrentando as decisões judiciais.

O fato deixa um alerta importante para todos que utilizam as redes sociais. É necessário ter cuidado com os conteúdos lidos e compartilhados.

Fonte:Repórter Jadiel Luiz/Redação Cristiano Fádel/Blog do Sigi Vilares
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