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Jun/23

Hostilizado pelo governo Lula, agro cresce 21,6% e puxa o PIB para 1,9%

Além de ofender os produtores, petista

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9% durante o primeiro trimestre deste ano no Brasil, puxado pelo desempenho espetacular do Agronegócio, que registrou alta de 21,6%. O levantamento do IBGE foi divulgado nesta quinta-feira (1º).

Em segundo lugar, o setor de Serviços cresceu 0,6%, mas também com ajuda do Agronegócio, responsável pela alta da área de Transportes.a,

Chama atenção que o setor do Agronegócio tenha crescido de maneira tão significativa, levando o governo Lula (PT) a “faturar” esse desempenho, apesar das hostilidades do chefe do governo, que chamou os produtores de “fascistas”, e dos ministros que ofendem o setor, como Marina Silva (Meio Ambiente), que usou a expressão pejorativa “ogronegócio”, do diretor da Apex, Jorge Viana, que aproveitou viagem oficial à China para atacar o setor e, também, por “soltar seus cachorros” para invadirem terras de propriedade dos produtores rurais.

O aumento de 1,9% no PIB é em relação ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 4,0%. No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB subiu 3,3% ante os quatro trimestres imediatamente anteriores.

Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,6 trilhões, sendo R$ 2,2 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 317,1 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

No primeiro trimestre de 2023, a taxa de investimento foi de 17,7% do PIB, abaixo da observada no mesmo período de 2022 (18,4%). Já a taxa de poupança foi de 18,1%, acima da taxa registrada no mesmo período de 2022 (17,4%).

PIB avança de 1,9%

O PIB cresceu 1,9% na comparação do primeiro trimestre de 2023 contra o quarto trimestre de 2022, na série com ajuste sazonal. Houve alta na Agropecuária (21,6%) e nos Serviços (0,6%) e estabilidade na Indústria (-0,1%).

Entre as atividades industriais, houve queda em Construção (-0,8%) e Indústrias de Transformação (-0,6%). Já os desempenhos positivos ocorreram em Indústrias Extrativas (2,3%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,7%).

Nos Serviços, houve crescimento em Transporte, armazenagem e correio (1,2%), Intermediação financeira e seguros (1,2%) e Administração, saúde e educação pública (0,5%), além de variações positivas no Comércio (0,3%) e Atividades imobiliárias (0,3%). Por outro lado, houve quedas em Informação e comunicação (-1,4%) e em Outros serviços (-0,5%).

Pela ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias (0,2%) e a Despesa de Consumo do Governo (0,3%) mostraram variações positivas, enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo (-3,4%) recuou.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços tiveram variação negativa de 0,4% ao passo que as Importações de Bens e Serviços caíram 7,1% ante o quarto trimestre de 2022.

PIB cresce 4,0% frente a 2022

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB cresceu 4,0% no primeiro trimestre de 2023. O Valor Adicionado a preços básicos apresentou elevação de 4,1% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios avançaram em 3,0%.

A Agropecuária cresceu 18,8% em relação a igual período do ano anterior. Este resultado pode ser explicado pelo bom desempenho de produtos da lavoura com safra relevante no primeiro trimestre e pela produtividade. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), a soja, principal cultivo, apresentou ganho de produtividade e crescimento expressivo na produção anual, estimada em 24,7%. Com exceção do arroz (-7,5%), outras culturas com safra relevante nesse trimestre também apontaram crescimento na produção anual e ganho de produtividade, como milho (8,8%), fumo (3,0%) e mandioca (2,1%).

Fonte:Diário do Poder
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