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Nov/22

Desacertos na transição podem ‘recuperar’ Dirceu para articular governo

Confira os bastidores da política


Depois de Lula e Azeredo, Justiça manda soltar ex-ministro José Dirceu

A qualidade do entorno de Lula explica declarações desastrosas e a perda de noção sobre a importância da escolha do ministro da Economia, por exemplo. Há muitas queixas de aliados sobre falta de comando no governo paralelo, o vice eleito Geraldo Alckmin não é levado a sério e Lula não tem paciência para o “varejo” da política. Velhos aliados do presidente eleito pedem maior protagonismo do ex-ministro José Dirceu, a quem petistas prestam obediência e outros políticos aliados respeitam.

Triunvirato

Em 2002, Dirceu, Antonio Palocci e Luiz Gushiken controlavam a boca e “mastigavam” decisões para Lula. Hoje não há ninguém nesse papel.

Papel político

Durante a campanha, José Dirceu negociou apoios importantes, em nome de Lula, e até redefiniu chapas majoritárias sobretudo no Nordeste.

Presidiários

Dirceu foi vetado porque o presidente eleito concordou que “pegaria mal” um ex-presidiário na transição. Como se Lula também não o fosse.

Burocracia

O ex-ministro da Casa Civil do primeiro governo Lula apenas tem feito listas de candidatos a ministros e a cargos de segundo escalão.

 

TSE faz crescer expectativa por denúncia do PL

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse ter sido alvo de fake news que apontava indício de fraude pela movimentação de urnas armazenadas no TRE-SP. Segundo o TSE, as urnas seriam de 2009 e seguiam para a “baixa patrimonial”. Essa explicação fez crescer a expectativa pela denúncia do PL sobre a impossibilidade de checar 250 mil urnas cujo problema seria justamente possuir o mesmo número de patrimônio.

Trabalho em silêncio

Segundo auditoria do próprio PL, por insistência de Bolsonaro, todas as urnas de modelos pré-2020 possuem o mesmo número de identificação.

É preciso explicar

Presidente do partido, Valdemar Costa Neto disse que apresentaria a denúncia até hoje, sem buscar nova eleição. Só uma explicação do TSE.

E agora, manés?

Costa Neto disse ter “tudo documentado” e fotografado, comprovando que não há como ligar o Boletim de Urna ao equipamento que o gerou.

Quem sofre

O prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, disse ao “Canal Livre” da Band que o mercado “sofre por antecipação”. O País é que sofre com a falta de atitude responsável do presidente eleito em relação à economia.

Ódio do bem

As manifestações começam a ser alvo da intolerância de apoiadores da extrema-esquerda. Caminhões incendiados no Mato Grosso e tentativa de atropelamento em Manaus são apenas o começo.

Olhando para os lados

Imagens do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia em um resort ouvindo gritos de “ladrão” mostram que daqui para frente políticos de comportamento lamentável não terão mais sossego.

Mais um retrocesso

A ideia do governo de transição de revogar o marco do saneamento gerou preocupação no setor. Associação de empresas lembra que o déficit atual de tratamento de esgoto atinge 150 milhões de pessoas.

Benefícios continuam

Segue produzindo bons efeitos o sucesso da limitação do ICMS, depois que combustíveis passaram a ser considerados essenciais e o preço do frete caiu 3,61% em outubro. É o terceiro mês seguido de queda.

Sabe de nada

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann disse em tom irônico que o mercado está “ansioso” pela futura equipe econômica, “mas o presidente Lula, não”. Papo de quem não faz a menor ideia de quem será o ministro.

Estranho reforço

É intrigante o reforço reclamado pela Polícia Federal para seguir fazendo passaportes, até porque tudo está em dia: salários, aluguéis, tarifas de serviço públicos etc. Além disso, o cidadão paga quase 260 reais por um passaporte que custa R$20, se tanto, e há estoque. “Reforço” para quê?

Justiça à família

Melhor jogador do mundo de 1995, George Weah, nunca desfilou seu talento em uma Copa do Mundo pela fragilidade da Libéria, mas o filho Timothy, que nasceu nos EUA, marcou seu primeiro gol logo na estreia.

Pensando bem...

...nada como um fim de semana de sol na black pool do Copacabana Palace, após três dias ouvindo xingamentos.

Fonte:Coluna do Cláudio Humberto/Diário do Poder
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