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Out/22

Família de criança com câncer faz vaquinha para custear tratamento milionário

A pequena Lais Alves de Andrade, 3 anos, luta há três meses contra um neuroblastoma

Na luta contra o tempo para garantir que a pequena Lais Alves de Andrade, 3 anos, consiga se curar de um câncer contra o qual batalha há três meses, a família dela criou uma vaquinha virtual. Sem condições de bancar os R$ 3,6 milhões que seriam necessários para custear as 20 doses do medicamento que aumentam a chance de sobrevivência da criança, os parentes pedem ajuda.

Lais foi diagnosticada em julho com neuroblastoma, um câncer infantil que surge nas glândulas adrenais e atinge diversas partes do corpo. “Ela sempre foi muito saudável, mas do nada começou a mancar, depois teve febre. Fomos ao médico, o exame de sangue deu alterado e foi aí que começou a preocupação”, lembra Fernanda Andrade, 37, mãe da menina.

Com o passar dos dias, o câncer avançou. A dor que a menina sentia começou a ser tão grande que não conseguia mais andar. “Ela precisou começar a tomar morfina para aliviar, pois estava impossível. Foi muito agressivo com ela”, explica.

No fim de julho, Lais começou a passar por quimioterapia. Apesar de extremamente invasivo, os resultados foram imediatos. “Depois da primeira semana, minha filha já estava querendo voltar a andar. Agora, ela já passou por quatro de cinco ciclos da quimio. Está muito sensível, mas melhorando”, destaca.

Ao fim do quinto ciclo, a garota precisa de passar por um outro tratamento ainda mais forte. Neste meio tempo, precisa de iniciar o tratamento com um remédio chamado Qarziba. Cada ampola dele custa cerca de R$ 10 mil.

Fernanda conta que o pedido para que o Sistema Único de Saúde (SUS) fornecesse o remédio já foi feito, mas que o processo é demorado. “Quando meu marido foi lá, disseram que a última pessoa conseguiu depois de oito meses. A gente não tem esse tempo”, lamenta.

Com medo de perder a janela do tratamento e possibilitar a volta do câncer no futuro, a família criou uma vaquinha virtual para conseguir comprar o máximo de ampolas possível até que o SUS libere o remédio. “O importante é começar de algum jeito”.

Fonte:Metrópoles
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