Triste com a notícia de que não será o vice do pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), o deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) vai definir até esta quinta-feira (4), véspera da convenção do União Brasil, qual será o próximo passo da sua carreira política.

O deputado, que alimentava o sonho de ser vice de Neto, viu seu projeto ser vetado por conta de um suposto dossiê de assédio. O documento estaria sendo montado por opositores e seria divulgado, caso seu nome fosse anunciado na chapa do ex-prefeito de Salvador. Para evitar desgastes na campanha, o nome de Nilo foi vetado.

As notícias sobre o suposto dossiê explodiram na imprensa na semana passada. Em contato com o Portal M! quando as informações começaram a circular, Nilo afirmou que já teve diversos adversários políticos e que nunca teve a sua honra atacada. 

"Antônio Carlos Magalhães foi meu grande adversário por 16 anos e nunca pegou nada contra a minha honra. Eu troquei tapa com César Borges, quando foi governador da Bahia, e ele nunca conseguiu nada contra minha honra", disse Nilo em sua defesa.

O deputado destacou ainda outros atritos em sua vida pública que não foram "tratados com ameaças à sua honra". "Mário Kertész, um jornalista respeitado, fez uma campanha contra mim na eleição que perdi contra Coronel, e nunca falou mal da minha honra. Chico Neto, que foi secretário de Segurança Pública, foi meu inimigo e nunca pegou nada contra mim. Fui presidente da AL-BA por 10 anos, com 63 feras, nunca um deputado levantou contra minha honra", disse Nilo.