O SINPROLEM – Sindicato dos Professores de Luís Eduardo Magalhães, vem através desta, informar aos trabalhadores em educação deste município que, apesar das ameaças ilegais, ilegítimas e lamentáveis da NOTA À IMPRENSA transmitida pela Secretaria Municipal de Educação, que demonstram claramente a falta de respeito a esta categoria e a volta da velha/nova política de perseguições ao qual estamos acostumados e, portanto, como não sucumbimos outrora, não será desta vez que cederemos a acusações infundadas, ofensas e a nova arma dos covardes... as Fake News.

Assim como a Constituição de 1988 estabelece a educação como um direito de todos e dever do Estado e da família, o direito a greve também é um direito fundamental, cláusula pétrea, ou seja, não pode ser retirada da constituição.

Todos os critérios para exercer o direito a greve foram cumpridos e ameaçar os servidores com corte de ponto certamente demonstra a falta de maturidade política da gestão municipal, pois deveriam entender que quem decide pela ilegalidade de uma manifestação democrática é o poder judiciário, e não o poder executivo.

Lembrando que, diferente do que aponta a Secretaria Municipal de Educação como objeto único de nossas ações sejam o reajuste salarial, outros fatos motivaram o descontentamento da categoria, como:

1. Falta de servidores de forma generalizada: educadores, monitores, limpeza, portaria...;
2. Merenda escolar insuficiente e de má qualidade;
3. Situação do Transporte escolar;
4. Salas com alto números de alunos.

É notório que a revisão do novo valor do Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica (PSPN) quer foi aprovado pela União, através da legislação vigente, e que nos foi negado qualquer perspectiva pelo gestor municipal de que esse direito nos será dado, fica na contramão de uma valorização dos educadores, no caminho inverso de uma cidade rica como esta, que vê municípios com poder econômico muito inferiores darem este direito aos seus.

Advertindo ainda que estamos em pandemia, tendo estas questões de cuidados sanitários e distanciamento social serem melhor observadas, pois se não nos conformamos com os péssimos cuidados da gestão anterior, neste momento esses cuidados são essências para a qualidade de vida de todos os envolvidos.

Repudiamos veementemente a postura de intimidação aos educadores, esta conduta antidemocrática, que, no entanto, estamos acostumados a lidar, lutar e vencer.

Nossa programação está mantida!

Sindicato dos Professores de Luís Eduardo Magalhães, 22 de fevereiro de 2022.