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09
Jun/15

Deputado cobra renovação do Proalba e mais segurança para o Oeste baiano

Durante o discurso no plenário da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (8), o deputado Pablo Barrozo (DEM) defendeu duas bandeiras do Oeste baiano, ao cobrar do governo do estado a renovação mais extensa do Programa de Incentivo à Cultura do Algodão da Bahia (Proalba) e investimento na segurança pública.

O parlamentar, que esteve presente semana passada na Bahia Farm Show, maior feira de agronegócios do Norte-Nordeste, em Luís Eduardo Magalhães, criticou a falta de habilidade dos governos federal e estadual para fazer programas coerentes com a agricultura, que, conforme ele, “salva o país nos momentos de dificuldades e está salvando o Estado da Bahia”.

Vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pablo Barrozo cobrou do Estado a renovação do Proalba, cujo objetivo é ajudar os cotonicultores. “Este programa foi feito em 2001 através do ex-governador César Borges. Porém, em um Estado eminentemente agrícola como o Mato Grosso, o programa é renovado a cada10 anos. Em Minas Gerais, é por tempo indeterminado, e, aqui na Bahia, o Proalba é renovado de um em um ano. O agricultor não tem como fazer planejamento para daqui a um ano. Por que isso? Porque o governador quer estar lá e deixar os agricultores reféns, repito, reféns do governo do Estado”, enfatizou o parlamentar. Conforme o deputado, os produtores do Oeste dependem deste incentivo e muitos saem da região por falta de apoio.

Outro ponto questionado pelo parlamentar foi a segurança pública, totalmente abandonada pela gestão atual. “Há um abandono por parte do governo do Estado da Bahia como relação à segurança. Segurança que o então governador Paulo Souto criou uma companhia independente para isso, a CIAC (Companhia Independente de Policiamento Especializado). Hoje, nós temos agricultores que abandonam a produção e as fazendas e vão para outros Estados porque não têm segurança”, pontuou.

Pablo Barrozo criticou ainda o Sistema Tarifário instituído pela Aneel para irrigantes que penalizam os produtores, com oneração da conta de energia em até 312%, um absurdo, segundo o democrata. O vice-líder da oposição assumiu o compromisso de barrar o projeto de lei nº 21273/2015, que visa proibir o uso de produtos químicos na produção. "Nossa preocupação deve ser com o controle dos defensivos e seu impacto no meio ambiente e não com proibição radical”, concluiu.
Assessoria deputado Pablo Barrozo.

 

Fonte: Assessoria Deputado Pablo Barrozo
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