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Out/13 |
Barreiras: Estudante leva arma para colégio e acaba morto. Morte teria sido acidental |
Movimentação da polícia em frente ao Colégio Dr. Orlando de Carvalho
Um disparo acidental de uma arma de fabricação caseira, do tipo Trabuco, pode ter sido a provável causa da morte do estudante Josicleiton do Nascimento Brito, de apenas 14 anos, ocorrida no interior do pátio do Colégio Estadual Dr. Orlando de Carvalho, no bairro Vila Amorim, na cidade de Barreiras.
Segundo informações, o garoto que era estudante do colégio, teria ido na manhã desta quarta-feira, 09, para a escola com a arma que o mesmo teria fabricado, escondida dentro de sua bolsa. Por volta de 11h, o estudante teria deixado a sala de aula em direção ao pátio para mostrar a arma para um amigo.
Quando Josicleiton manuseava o Trabuco, o mesmo teria disparado atingindo o estudante na altura da barriga.
A arma era de fabricação caseira
O corpo do estudante sendo retirado do colégio
Segundo informações não foram às munições que o atingiram e sim o cano da arma que se desprendeu da base atingindo o estudante. “O cano da arma foi mal prensado junto à sua base, pois estava amarrado com borracha. Com o disparo, as munições saíram e atingiram a parede de uma das classes e o cano foi lançado para trás em direção da barriga do mesmo, atingindo-o na altura do diafragma, tendo o cano perfurado sua pele deixando uma lesão na altura da conhecida popularmente como boca do estomago”, revelou um policial.
O corpo sendo colocado no rabecão
Alguns alunos correram avisando os professores e a direção do ocorrido. Uma equipe do SAMU ainda se deslocou rapidamente para o local, mas o estudante já estava morto.
Policiais militares também foram para o local e fizeram a segurança até a chegada das policias técnicas e civil. Uma a equipe da delegacia de homicídios, tendo a frente a Dra. Marineide Pires, deu início as investigações do caso. Já a equipe a do departamento de polícia técnica realizou o levantamento cadavérico e providenciou a remoção do corpo do adolescente para o IML do Complexo Policial, onde será necropsiado e depois liberado para o velório e sepultamento.
Agostinho, tio do estudante, ao centro, conversa com os investigadores da polícia civil
O enfermeiro Agostinho Cardoso da Cruz Neto, tio do estudante, foi ao colégio onde lamentou o ocorrido e colaborou com o trabalho da polícia civil.
No colégio, o clima era de desolação. Os colegas de Josicleiton não acreditavam no que havia acontecido.
A direção do colégio suspendeu as aulas em luto pela morte do estudante.