Notícias

07
Out/13

Bancários rejeitam proposta e greve pode ser a mais longa desde 2004


No ano passado, os trabalhadores ficaram parados por nove dias e, em 2011, por 21 dias. Acima, a Caixa Econômica Federal de LEM. Foto; Blog do Sigi Vilares

Os bancários rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), em assembleias realizadas em todo o país. Com isso, a greve da categoria completa 19 dias nesta segunda-feira.

A paralisação dos funcionários do setor financeiro pode ser a mais longa desde 2004, quando os bancários cruzaram os braços por 30 dias. No ano passado, os trabalhadores ficaram parados por nove dias e, em 2011, por 21 dias.

A paralisação fechou, nesta segunda, 11.717 agências e centros administrativos, segundo estimativa da Contraf-CUT. A Fenaban não se pronuncia sobre o número de agências fechadas ou trabalhadores parados.

Na última sexta, a Fenaban apresentou proposta de reajuste de 7,1%. O Comando Nacional dos bancários orientou que os sindicatos de todo o país, filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), votassem contra essa nova oferta.

A proposta seria "insuficiente diante do tamanho dos lucros e da rentabilidade dos bancos", segundo o Comando Nacional dos bancários.

Essa é a segunda proposta rejeitada pela categoria. No dia 5 de setembro, a Fenaban propôs aumento de 6,1% nos salários da categoria e ampliou para 7,1% (0,97% de ganho real) a oferta aos trabalhadores. A Fenaban também acenou com aumento de 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%) para R$ 1.632,93. A proposta mantém as regras da PLR do ano passado.

A categoria reivindica reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), participação nos lucros de três salários mais R$ 5.553,15, piso de R$ 2.860,21, entre outros pleitos.

Fonte:UOL
()
  Curta nossa pagína
  Publicidades