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Set/13 |
Ambulante é proibida de trabalhar em praça de LEM. Ela diz que está sendo perseguida |
A Cidadã Mariene Gomes Santana, trabalhadora, mãe de família, disse estar sofrendo perseguição por parte de uma funcionaria da prefeitura.
Cumprindo ordens, a guarda municipal retirou a vendedora de cachorro quente da praça
Mariene vende cachorro quente em um carrinho na praça recém inaugura na avenida Salvador, próximo a avenida Manoel Novaes, divisa com o Cidade Universitária, na cidade de LEM.
Segundo Mariene, os moradores vizinhos do local compram e apóiam o seu trabalho, mas o problema estaria em uma moradora que estaria usando do seu cargo na Prefeitura para lhe perseguir.
A vendedora denúncia perseguição por parte de uma funcionária da prefeitura
A funcionaria da prefeitura por diversas vezes teria dito a Mariene que ali na praça ela não ficaria.
A vendedora afirma que já foi multada em R$ 500 por parar seu carrinho na praça e vender seus lanches. Na noite de ontem, quinta-feira, 26, cumprindo ordens, Guardas Municipais estiveram no local para retirar dona Mariene do local.
Vendo o constrangimento que ela estava passando, uma vizinha cedeu a frente de sua residência para que ela parasse o carrinho e vendesses seus lanches.
Os moradores próximos a praça já fizeram um abaixo assinado para que ninguém impeça Mariene de vender seus lanches. A vendedora não entende o porquê da perseguição: "Não entendo, só estou tentando colocar dinheiro em casa. ajudar a minha família eu não fixei comercio aqui, apenas tenho um carrinho, Passo aqui e paro para vender. Agora essa senhora que se acha dona da rua e por ser funcionária da prefeitura vem me perseguindo. Ela já usou sua influência para que eu fosse retirada. Já fui multada em R$ 500 e estou impedida pelo poder municipal de apenas trabalhar, vender meus lanches. Será que nessa cidade bandido é mais bem visto que uma humilde trabalhadora?”, indagou ela.
Os moradoreas apoiam a vendedora
Todos os moradores, com exceção da referida funcionaria da prefeitura, estão apoiando Mariene. Os que moram em frente à praça querem ceder à frente de suas casas para ela trabalhar.
Outra versão
Segundo Edilson Borba de Souza, morador do local, a vendedora não estaria sendo perseguida. “Essa praça não é para ter pontos de vendas. Ela coloca o carrinho dela, com botijão, cadeiras, em cima do canteiro e do local onde é feito para caminhadas. Ali ela vende bebida alcoólica e pelo fato de não haver banheiro quem beber vai urinar onde. Essa praça foi criada através do orçamento participativo. Nós moradores decidimos não ter espaço para comercializar de lanches e bebidas. Nós queríamos um espaço para caminhadas e para as crianças. Todo o local para se trabalhar precisa do mínimo de segurança. Esse botijão dela ao ar livre e se explodir? Nós moradores só queremos o nosso espaço. Se ela quiser trabalhar é só botar o carrinho dela do lado e não em cima da praça”.