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Ago/13 |
Moradora de São Desidério é assassinada durante assalto em Goiânia |
O corpo da jovem de 18 anos morta com um tiro na cabeça em uma praça de Goiânia será velado em São Desidério (BA), na chácara onde os pais da garota moram. Edimila Ferreira Borges passava férias na capital goiana. "Ela veio nos visitar e agora vou devolver morta. É triste entregar o corpo de um filho à mãe", declara a tia da jovem, Irene de Sousa Ferreira.
O corpo da vítima segue no carro de uma funerária para a cidade dos pais da menina. Em um micro-ônibus, os familiares goianos acompanham o traslado. Eles saíram da capital no início da tarde desta terça-feira (20) e devem chegar ao município baiano por volta de meia-noite. A distância a ser percorrida é de 850 quilômetros.
Irene Ferreira informou que o velório deve começar logo que chegarem à casa dos cunhados. "Eles estão muito abalados. Em estado de choque. Não sei como vai ser quando chegarmos lá", ressaltou a tia. O sepultamento está previsto para ocorrer às 13 horas de quarta-feira (21), no cemitério da cidade.
Crime
Segundo a polícia, Edimila Ferreira Borges, estava sentada em um banco da praça do Setor Parque Industrial João Braz, em Goiânia, quando um homem em uma motocicleta parou, atirou e fugiu. A jovem estava acompanha de uma prima de 11 anos.
De acordo com a Polícia Militar, o suspeito teria parado o veículo e pedido que as garotas entregassem o celular. Porém, antes que elas pegassem os aparelhos, o rapaz disparou. Além de acertar a jovem de forma fatal, a bala ainda atingiu de raspão o ombro da prima.
Apesar de ter nascido em Montividiu, região sudoeste de Goiás, a vítima morava em São Desidério, na Bahia. Ela estava de férias na casa de parentes, na capital, há cerca de 15 dias. Segundo Irene, ela teria ido passear com a prima como uma forma de se despedir, pois voltaria para casa na próxima quinta-feira (22).
"Minha filha e ela haviam ido a um laboratório perto de casa para pegar um exame que ela tinha feito, mas os resultados não estavam prontos. Na volta, a Edimilia pediu para passarem na pracinha, pois ia embora em poucos dias e queria ficar mais tempo com a prima", contou Irene. A Polícia Civil investiga o caso.