Esquecidos de Correntina e da Bahia, mas amparados por Goiás. Menos mal!


A faixa deixa clara a indignação dos moradores


Tá dado o recado


Cadê a praça, prefeito?


Sem posto de saúde, sem médico e sem ambulância


A educação também está abandonada no Rosário


Boa pergunta

Rosário acordou!


"Eu não sou palhaço"


A garotinha também não está satisfeita


Os caras pintadas do Rosário


Denis Ribeiro: “Nós estamos nas ruas para reivindicar os nossos direitos"


Os manifestantes passam por uma das principais ruas do Rosário


Asfalto é bom, certo?


Pergunta é o que não falta. Resposta é que não há!


Manifestantes passam pela BR 020












Várias ruas do distrito foram percorridas pelos manifestantes


Policiais Militares da 30ª CIPM fizeram a segurança dos manifestantes




Por volta das 18h, os moradores se prepararam para encerrar a manifestação


A família presente


No final, os manifestantes viraram as costas para o descaso dos governos municipal e estadual.

Avaliando os resultados obtidos por outras manifestações, a comunidade do Distrito de Rosário, em Correntina (BA), divisa com Goiás, foi às ruas protestar por mais atenção dos governos municipal e estadual para a localidade tão esquecida.

O povo saiu às ruas por volta das 16h de sexta-feira, 5, para protestar contra o abandono e o descaso das autoridades locais, segundo os manifestantes.

De acordo com moradores, o descaso com a saúde, a educação e a infraestrutura lidera a lista do abandono que vive Rosário. Em entrevista ao Blog do Sigi Vilares, o presidente da Associação de Moradores, Denis Ribeiro, deixou claro o porquê da manifestação: “Nós estamos nas ruas para reivindicar os nossos direitos. Não estamos pedindo nada mais. Só o que é meu e dos demais moradores. Por que o prefeito Laerte não investe na Educação, na saúde, na infraestrutura, na segurança, no esporte,e no lazer nesta localidade? Nós pagamos todos os nossos impostos. Eu não posso afirmar com certeza, mas a nossa comunidade gera em torno de quatro milhões de reais mensais ao município de Correntina e não vemos retorno algum desse dinheiro. O prefeito entra na onda de que o país está endividado e muitas cidades não têm recursos, mas aqui, no Rosário é um bolsão. Tem dinheiro, mas vai para a sede do município e não volta em forma de melhorias para a comunidade”.

Já para o vice-presidente da associação, Harry Huenstein, a faltade investimento em saúde é o que mais preocupa: “Temos um posto de saúde, mas os médicos só aparecem no máximo duas vezes por semana. Quando alguém aqui fica doente levamos para Posse (GO) e não é sempre que eles podem nos atender. Estamos abandonados em todos os sentidos. Escola só tem uma para mais de quinhentos alunos. Colégio estadual só se tem um anexo na própria escola. Estamos largados”.

Já para o presidente do CONSEG (Conselho de Segurança), Juarez, a segurança no distrito só existe porque é custeada pela iniciativa privada: “Eu, Juarez, peço 'esmolas', para poder conseguir comida para os policiais que aqui trabalham. Peço 'esmolas' para conseguir pagar a conta de água, luz, telefone, internet, gasolina. Agora eu pergunto: Isso é para ser assim? Não! não é! Mas acontece, pois o governo do estado não sabe nem que existe Rosário. O prefeito, ah, o prefeito? Nos enrola, promete, mas não cumprir. Aqui temos um grupo de empresários e pessoas dispostas a ajudar que pagam um carnê todo mês no valor de R$ 300 para ajudar a manter a policia aqui, tanto a Militar quanto a Civil”.

Pelas ruas, os moradores exigiram mais atenção das autoridades para o distrito. “Tudo o que precisamos aqui, dependemos de Goiás. Nós ainda somos Bahia! Nossos filhos quando não nascem em Posse acabam sendo registrado lá. Se acontecer um acidente grave, ou algo parecido, é do Goiás que vem o socorro. Se a Bahia não nos quer, Goiás quer!”, disse um dos manifestantes.

Após percorrer várias ruas do distrito, a manifestação foi encerrada por volta das 18h, às margens também da BR 020.
“Não ficaremos somente nesta manifestação. Enquanto não formos atendidos, continuaremos protestando. Se for o caso, vamos até Correntina, mas o prefeito não nos enrola mais”, finalizou uma manifestante.