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02
Set/16

Grilagem de Terra: Empresário afirma que seu nome foi usado de forma maliciosa

Empresário Nelson José Vigolo, sócio do Grupo Bom Jesus: “Essa denúncia na mídia foi uma forma de denigrir a nossa imagem e levar vantagem no litígio existente”Empresário Nelson José Vigolo, sócio do Grupo Bom Jesus: “Essa denúncia na mídia foi uma forma de denigrir a nossa imagem e levar vantagem no litígio existente”

Em uma entrevista ao Jornal A TRIBUNA nesta semana, o empresário rondonopolitano Nelson José Vigolo, sócio do Grupo Bom Jesus, faz uma série de esclarecimentos em relação às acusações feitas contra ele envolvendo um suposto esquema de “grilagem de terra” na Bahia, que apareceram recentemente em parte da imprensa baiana, repercutida pela imprensa mato-grossense. Ele afirmou à reportagem que sempre pautou suas aquisições dentro da legalidade e que, com o objetivo de prejudicá-lo no litígio judicial de uma área na Bahia, o seu nome foi usado de forma maliciosa na Operação Oeste Legal, deflagrada na semana passada naquele Estado.

Em primeiro lugar, Nelson Vigolo observa para a reportagem que recebeu, com grande surpresa, as notícias que surgiram em alguns veículos de comunicação dando conta que participava de grilagem de terras na Bahia e Mato Grosso. “Nunca agimos no sentido de promover grilagem de terra, sempre procuramos trabalhar de forma certa”, atestou o empresário, lembrando que seu pai chegou em Mato Grosso em 1976, adquirindo a Fazenda Bom Jesus, na Serra da Petrovina, e, depois, o grupo foi adquirindo outras fazendas em várias partes do Estado, nunca havendo acusação em relação a essas aquisições.

O empresário explica que adquiriu uma área de Vicente Okamoto, em Formosa do Rio Preto, na Bahia, em 2010, obtendo a posse da mesma. De forma mais precisa, uma parte da área foi adquirida de pessoa física e outra parte do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). No entanto, logo após a aquisição de parte da área, diz que surgiu o litígio com José Valter Dias, que “vem tentando a posse da mesma em cima de documentos que não têm sustentação jurídica”. “Os verdadeiros grileiros na região são eles”, continuou.

Diante desse litígio, Nelson Vigolo acredita que a imprensa foi usada pela outra parte na ação com informações distorcidas e que não correspondem com a verdade. Quanto à Operação Oeste Legal, deixa claro que não foi alvo de mandado de busca e apreensão em seus imóveis, de medida cautelar para ser ouvido na investigação e nem foi preso, assim como repassaram alguns veículos. O advogado dele informa que o delegado da investigação conseguiu junto a Justiça autorização de mandados de busca e apreensão em imóveis e de condução coercitiva de várias pessoas na Bahia, mas que Nelson não foi alvo de nenhum dos procedimentos. “O delegado sequer pediu para ouvir o Nelson”, completou o profissional.

O advogado do empresário acrescenta que a base da denúncia que saiu na mídia de forma distorcida em relação à chamada Operação Oeste Legal é apenas um inquérito (investigação) da Polícia Civil da Bahia (Draco), que corre em segredo de justiça. Nesse inquérito, repassa que houve menção ao nome do Nelson no sentido que ele adquiriu parte da terra na Bahia que vem sendo alvo do litígio, de questionamentos. “Não existe processo criminal contra o Nelson por grilagem de terra”, atesta. “Até essa fase do inquérito não há nada contra o Nelson e a expectativa é que não vire em nada”, reforçou.

Nelson Vigolo e seu advogado também reforçam que a Operação Oeste Legal não foi deflagrada pela Polícia Federal nem ocorreu nos estados do Paraná e de Mato Grosso, assim como também reportado. Por fim, o empresário destacou que, na verdade, quem vendo sendo vítima de grilagem de terra é ele e Vicente Okamoto, de quem adquiriu a área no Estado da Bahia.

Fonte: Atribunamt.com
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