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Mai/16

Polícia Civil investiga golpe do falso boleto após engenheiro cair em golpe

Um engenheiro foi vítima do golpe do boleto bancário falso conforme registro realizado ontem, terça-feira, 17, na delegacia de polícia de Barreiras, na região Oeste da Bahia.

Conforme informações verificadas pela equipe de reportagem do Blog Sigi Vilares, a vítima ao tentar realizar o pagamento do financiamento do veículo acessou o site da financeira foi surpreendido com a mensagem que o sistema estava fora do ar e que posteriormente entrariam em contato com ele para apresentar uma proposta.

Momentos depois o estelionatário enviou um boleto bancário com códigos de barras no email da vítima que atraído pelo desconto oferecido realizou o pagamento no valor de R$ 15 mil reais. Somente depois percebeu que se tratava de um golpe e registrou o caso na Polícia Civil.

A polícia alerta que para aplicar o golpe, os estelionatários encaminham aos empresários um boleto bancário falso, com o nome de associações comerciais e instituições até mesmo inexistentes, fazendo alusão a taxas ilegais ou que não existem. Para aumentar a credibilidade da falsa fatura e confundir a vítima, em alguns casos os boletos apresentam artigos da Constituição Federal que citam prováveis punições caso o valor cobrado não seja quitado.

Veja dicas para não cair nesse golpe cada vez mais comum.
 
Proteja-se na internet -  É importante manter o antivírus do computador sempre atualizado, pois programas maliciosos, enviados por meio de vírus, podem alterar o código de barras do boleto. O antivírus em dia é capaz de identificar anormalidades na geração do boleto pela internet, na visita a sites duvidosos ou em documentos enviados por e-mail.
 
Ao receber um e-mail suspeito com arquivos anexos, notificações de pagamentos ou links, desconfie: entre em contato com o emissor da mensagem e confirme a autenticidade das informações recebidas, tanto documentos de empresas privadas quanto de órgãos públicos.

Se possível, evite fazer compras, efetuar pagamentos ou gerar boletos em computadores públicos ou em redes de wi-fi abertas. O risco de invasão de contas nesses ambientes é intensificado.


Fique atento aos sinais -  Leia bem o boleto bancário. A maioria dos documentos falsos costumam ter diferenças no padrão de formatação e outros erros básicos, como de português. Qualquer característica suspeita pode ser um indício de fraude.
 
Se a leitura do códigos de barras falhar na tentativa de pagamento do boleto pelo caixa eletrônico ou aplicativo do banco, redobre a atenção. O erro pode ser decorrente de falha no equipamento, mas também pode ser fraude: se houver alguma lacuna com espaço fora do padrão ou faltando colunas, desconfie.

Boletos fraudados não podem ser lidos pelo sistema do banco ou aplicativos de celular porque algumas barras costumam ser apagadas para forçar o consumidor a digitar o código numérico falso.
 
Contas que o consumidor paga com certa periodicidade podem ser comparadas. Observe o boleto atual com o anterior e veja se há muitas diferenças. Em caso de impressão em caixa, é importante observar se as informações da tela são as mesma do boleto impresso, como o banco cedente, agência do beneficiário e código do banco.
 
Cada instituição bancária possui um código próprio de identificação. Esse número aparece na frente do logotipo do banco e nos primeiros três dígitos da linha digitável de cada boleto. Esse número deve ser equivalente ao código do banco emissor. Confira a lista completa de códigos de instituições bancárias neste documento do Banco Central.

Fonte:Reportagem de Jadiel Luiz/Blog do Sigi Vilares
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