27
Jan/16 |
Dica Microlins: 7 dicas para se recolocar no mercado |
Segundo Ricardo Ribas, gerente executivo da Page Personnel, o primeiro passo é atualizar o currículo e lembrar de suas experiências. "Tem muita gente que fica muito tempo sem procurar emprego e esquece como fazer o currículo. Montar um bom currículo com experiências, técnicas, cursos é importante para ter um bom material quando o candidato for se cadastrar em sites de emprego", ressalta.
O profissional precisa definir qual será a sua estratégia na hora de procurar um novo emprego. Ele deve determinar se vai continuar na mesma área, quais empresas vai buscar, por quanto tempo vai procurar uma oportunidade com uma determinada remuneração, se está disposto a ter uma queda de rendimentos e de cargo para se recolocar.
Se ele não souber para onde quer ir e onde quer chegar, ele não vai saber qual caminho adotar. O plano de voo tem que definir uma meta", aponta Luis Fernando Martins, diretor da Hays.
Sites de emprego, sites das empresas, networking, indicação de amigos, grupos em redes sociais e ajuda da família são apenas alguns exemplos de como os profissionais podem procurar uma nova oportunidade.
Mas a rede de relacionamentos é destacada pelos especialistas como uma das ferramentas mais indicadas. "É sempre a maneira mais eficaz, já que algumas posições são abertas apenas dentro das empresas antes de serem divulgadas", ressalta Flavia Mentone, gerente de RH e diversidade da consultoria Sem Barreiras.
A entrevista ainda é o cartão de visitas do profissional. Dessa forma, é importante que ele faça a sua lição de casa: estude sobre a empresa e a vaga, saiba explicar e exemplificar suas experiências e mostrar como pode contribuir para o cargo em questão.
"Em momentos de crise, muitas vezes é preciso aceitar reduzir o salário e cortar alguns gastos do orçamento", lembra Flavia. O profissional precisa estar pronto para estudar as propostas que receber, mesmo que os salários e o cargo não sejam os mais atrativos.
Os profissionais podem aproveitar as oportunidades temporárias que surgirem enquanto estiverem desempregados. Além de ajudarem no fôlego financeiro, elas também podem trazer novos conhecimentos. "Mas caso não haja uma real oportunidade de efetivação é importante que ele não pare a busca por uma posição permanente", lembra Martins.
Quem fica desempregado tem que saber por quanto tempo suas reservas financeiras serão suficientes para manter seus gastos. Segundo Martins, a estratégia traçada no início da procura já deve ter essas previsões. "O profissional deve saber por quanto tempo consegue se sustentar buscando vagas com o perfil que deseja e depois quando vai buscar posições de níveis menores para que a sua saúde financeira não seja comprometida".