Chitãozinho e Xororó têm fãs espalhados pelo Brasil inteiro, Osvaldo Elei Borges, natural de Minas Gerais, conheceu a dupla em 1982, em um restaurante na BR 262, no posto 06. A estrada sentido Uberaba /Belo horizonte serviu de ponte para o jovem Osvaldo, aos 17 anos, conhecer seus ídolos.

Na época, com início de carreira e lançando a música que impulsionaria sua trajetória, Fio de Cabelo, a dupla parou justamente no restaurante em que ele trabalhava como garçom, “lembro até a caixinha que me deram, 5 cruzeiros”, conta aos risos.

Considerados como a raiz do sertanejo a dupla com suas músicas conseguiu alcançar e retratar a história de muitas pessoas, e com Osvaldo não foi diferente. “Tem aquela música Fogão de Lenha, foi uma história que eu vivi. Eu vivi aquilo.”

Escutava Chitãozinho e Xororó no rádio, no qual tinham um programa na quarta feira, das 21:00 às 21:30hrs, contou ele. “Minha mãe dizia: ‘Desliga esse rádio, menino. Nós temos que dormir e levantar cedo’. Levantávamos cedinho, morávamos na roça, mas foi muito bom, foi marcante. Uma experiência muito valiosa, a gente acaba dando valor lembrando.”

Chegando em Luís Eduardo com 20 anos, já foi em 3 shows e pretende completar o quarto agora no Baile do Fazendeiro. Sobre a escolha da banda, não deixou dúvidas, “Pelo evento que está sendo, tem que ser esses mesmo. Imagina trazer um Calypso”, riu ele.

Osvaldo contou também sobre o gosto pela dupla em sua família, mostrando a relação de pai pra filho ainda presente nos gostos em comum. “O meu menino também gosta muito das músicas deles, quando começa a tocar ele já fala: ‘pai, pai, olha a sua música aí’.” O carinho pela dupla está não somente nas lembranças, mas nos dois álbuns de vinil que ele expõe com orgulho.

A música tem o poder de alcançar e acolher as pessoas, relatos como os de Osvaldo se repetem, em bandas que refletem a realidade em suas letras. O show no dia 11 de Dezembro levará não só a voz de Chitãozinho e Xororó, mas a história de cada um que encontrou em suas músicas esse sentimento.