Por Tiago Lira - Publicitário (Com informações Veja)

Após negar qualquer intenção do ex-presidente em concorrer à presidência da república nas eleições de 2014, o diretor do Instituto Lula, Paulo Vannuchi afirmou que Lula se concentrará inteiramente na articulação política da base de apoio ao governo Dilma Rousseff. "Lula vai gastar toda a energia para a manutenção da aliança entre o PT, o PMDB e o PSB", declarou.

A principal dificuldade para a concretização desse projeto será a manutenção da aliança com o PSB, partido do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, um dos nomes mais cotados para disputar a eleição presidencial.

O ex-presidente teme que Eduardo cresça como uma liderança de oposição na disputa de 2014. O risco é maior ainda por se tratar de um político que tem base aqui no Nordeste, região importante que ajuda a segurar a votação e a popularidade da presidenta. Por isso, como estratégia Dilma vai estar mais presente por meio de visitas aos estados nordestinos para tentar resgatar o seu prestígio junto à população.



CIÚME DO PMDB - Para trazer maior tranquilidade para o PMDB diante da aproximação entre Dilma e Eduardo Campos, a presidenta já teria, inclusive, assegurado a Michel Temer que ele continuará sendo o  seu vice na disputa de 2014.

LULA DISPUTA 2018? – Em entrevista ao site Diário do Comércio, no mês passado, Paulo Vannuchi descartou até a possibilidade de Lula vir a disputar as eleições de 2018. Ele garantiu ter ouvido do ex-presidente que o mesmo não pretende disputar a última eleição da década e que não se opõe a uma candidatura de aliados do PT. Em sua avaliação, o diretor disse que Lula poderia ser candidato só em caso de uma "crise institucional", o que na sua interpretação está fora de qualquer cogitação.