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20
Nov/14

Alcoolismo: Se você pensa que cachaça é água... ♪♫

O fato é que a brincadeira é séria. Saber que uma droga considerada lícita em nosso país pode ser o principal indicador e a porta de entrada de outras drogas é tomar consciência do quão a questão é perigosa. Já, tive a oportunidade de, em breves linhas, conversar sobre os efeitos danosos do tabaco. Pois é, ambas as substancias (álcool + tabaco) são as mais consumidas, segundo pesquisas brasileiras. Socialmente é uma situação hiper problemática! Como procuro seguir a risca e não perder de vista o ditado “educar para prevenir”, acredito que multiplicar ideias colaborando é um sempre um grande bem.

O que leva as pessoas a iniciarem o consumo de bebida alcoólica de forma a agravar os prejuízos sociais, familiares e pessoais?

Só lastimo aqueles que por ignorância acreditam que álcool define masculinidade de alguém. Percebe-se tal fato, ainda prontamente, enquanto crianças, pais que molham a chupeta com álcool para deixar a criança mais calminha e aqueles que dão a filhos pré-adolescentes e os incentivam de forma a mostrar-se um “super homem”.

Não quero tachar que é devido a isto que alguém se torna um dependente, mas não há dúvidas de que os fatores ambientais contribuam para tal. Na adolescência os grupinhos de amigos é uma das portas de entrada para o consumo e a permanência nele.

Fatores genéticos, havendo a incidência de alcoolismo em familiares próximos, ansiedade, pressão social, estresse, depressão, bem como a problemática de ordem familiar são considerados notáveis desencadeadores da doença. Também está relacionado à vulnerabilidade biológica de cada indivíduo em particular, seja ela herdada ou adquirida. Não existe um único fator determinante, mas sim uma multicasualidade. É importante considerar o alcoolismo uma doença crônica que necessita de tratamento e controle. 

E o que pode desencadear? Mudanças de comportamento, desmotivação, alteração do humor, alteração do sono, agressividade, diminuição dos reflexos, depressão, interferências no âmbito familiar, profissional, diminuição na produtividade, danos graves a sociedade, gastos de forma perdulária, acidentes, violência, alterações e danos cerebrais, perda de memória, problemas cardíacos como pressão arterial, risco de câncer, úlceras, cirroses hepáticas, malformação congênita quando utilizado durante o período gestacional, impotência sexual. Como podemos perceber o consumo abusivo do álcool, é potencialmente gerador de problemas. 

De que forma podemos tratar e por onde começar? O primeiro momento do tratamento deve ser ajudar ao dependente a reconhecer-se como tal para que desse modo se inicie a conscientização de abster-se do álcool. Nada como aceitar a doença para que possa haver o enfrentamento e o cuidado na prevenção de recaídas, já que é muito comum encontramos aquele indivíduo que não se percebe envolvido com a doença, tendendo a negá-la.

O que devemos procurar?

Atendimentos e orientações de um Médico Psiquiatra para o tratamento medicamentoso, Psicoterapia individual, grupos de apoio, e acompanhamento familiar constante.

Clínica Equilíbrio
Psiquiatria & Psicologia
Dr. Alexandre Rizkalla -
Médico Psiquiatra
Crm 21387
Flávia Rizkalla -
Psicóloga
Crp 0/3916
Luiza Fernandes
Psicóloga
Crp 03/7805

Fonte:Blog do Sigi Vilares/Colunistas
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