Enio Perin, consultor contratado para revisão e atualização do Plano Diretor, pautou a primeira audiência pública como uma ferramenta de planejamento urbano.

Uma ferramenta de planejamento. Com essa definição o arquiteto e urbanista Enio Perin, consultor contratado para revisão e atualização do Plano Diretor de Luís Eduardo Magalhães pautou a primeira audiência pública que trata do plano, na noite desta segunda-feira, 20, no auditório da Câmara de Vereadores.

“Uma cidade como Luís Eduardo Magalhães, localizada em uma região do agronegócio, ninguém consegue segurar. É preciso planejamento e o Plano Diretor é uma ferramenta importante para seu desenvolvimento”, disse, citando o caso de outras cidades que tem no agronegócio sua principal atividade econômica como Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, ambas no estado do Mato Grosso. Enio participou da revisão dos planos diretores das duas cidades, além de outras, também no Mato Grosso e no estado do Paraná.

Em meio à apresentação das propostas elencadas durante as reuniões setoriais, Enio, afirmou que um dos grandes desafios do Plano é organizar, não só ocupar.

Em meio à apresentação das propostas elencadas durante as reuniões setoriais, o consultor afirmou que um dos grandes desafios do Plano Diretor é organizar, não só, a ocupação urbana, como o sistema viário, a demanda por infraestrutura e ainda controlar o impacto ambiental. “A proposta do novo sistema viário precisa inovar na concepção do ponto de vista estrutural, complementando um projeto de lei que se destine a hierarquizar, dimensionar e disciplinar esse novo sistema”, explicou o consultor.

O Plano Diretor, atua desde fevereiro,  com um escritório exclusivo funcionando na Avenida Kichiro Murata, na parte superior do Almoxarifado Municipal.

Para o prefeito Humberto Santa Cruz é preciso olhar para o futuro. “Muitos problemas que temos hoje seriam evitados se tivéssemos nos atentado para esse planejamento no passado”, comentou. O prefeito citou o bairro Jardim das Acácias que teve as obras de macro drenagem iniciadas antes da realização das obras de pavimentação. “Muita gente me critica por causa disso. É claro que existem dificuldades, a obra não evolui na mesma velocidade que esperamos, mas precisa ser feito”, disse.

Para Humberto Santa Cruz pensar a Luís Eduardo Magalhães dos próximos anos, significa também projetar a cidade a curto, médio e longo prazo.

Segundo Humberto pensar a Luís Eduardo Magalhães dos próximos anos, significa também projetar a cidade a curto, médio e longo prazo. “Não vai ser fácil. Sei que muito debate ainda vai acontecer, mas a revisão do Plano Diretor serve exatamente pra isso”, comentou, lembrando que o Plano Diretor, desde fevereiro, está com um escritório exclusivo funcionando na Avenida Kichiro Murata, na parte superior do Almoxarifado Municipal.

Humberto salientou que muitos problemas atuais seriam evitados se o governo municipal tivesse planejamento no passado.

A audiência pública foi prestigiada por um público aproximado de 200 pessoas, entre autoridades dos poderes executivo, legislativo e judiciário e membros da sociedade civil organizada. Uma segunda audiência pública pra discussão do Plano Diretor está agendada para o dia 26 de novembro. A previsão é que o documento final seja entregue à Câmara de Vereadores no mês de dezembro.