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Out/14 |
Rui Costa, do PT, é eleito novo governador da Bahia |
Wagner, Rui, João Leão e Otto comemoram resultado da eleição. (Foto: Estela Marques)
O petista Rui Costa se elegeu governador da Bahia neste domingo (05), vencendo a disputa em primeiro turno. Ele derrotou, entre outros, os candidatos Paulo Souto (DEM) e Lídice da Mata (PSB). Com 94,79% das urnas apuradas, Costa recebeu 54,14% dos votos válidos. Souto teve 37,59% e Lídice 6,78%.
Pela manhã, Rui votou acompanhado de familiares e correligionários. "Até me atrasei um pouco, pois fiz questão de passar pela frente da casa de meu pai, na ladeira onde cresci, isso tudo me fez pensar em nas barreiras que ultrapassei para estar aqui hoje", comentou Rui, criado na Rua Major Cunha Matos, próxima à Baixa do Fiscal.
Rui teve uma significativa arrancada final. Desde a primeira pesquisa Ibope, em que pontuou 8%, ele passou para 15%, 24%, 27% e 36%, finalmente, indicando empate técnico com Paulo Souto - 46% dos votos válidos para ambos. "Não era possível, comício e caminhada com 10, 15 mil pessoas e a gente para trás nas pesquisas. É uma pena que esses institutos levaram tanto tempo para confirmar o que já estava claro nas ruas", afirmou pela manhã.
Rui Costa. (Foto: Mauro Akin Nassor)
Soteropolitano, Costa, 51 anos, é formado em Economia pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), casado e pai de três filhos. Antes de se formar em Economia, concluiu o curso de Instrumentação na Escola Técnica da Bahia e cursou Ciências Sociais. Ele sempre estudou em escolas públicas e cursou o ginásio na escola Luiz Tarquínio, na Boa Viagem.
Rui começou a trajetória política no início da década de 1980, através da luta sindical no Polo Petroquímico de Camaçari. Em 1985, liderou a primeira grande greve, que paralisou o Polo com apenas 22 anos de idade. A partir daí, entrou para a direção do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica, Química, Plástica e Afins (Sindiquímica). Dois anos depois, coordenou a campanha do então candidato ao governo Jaques Wagner.
Foi eleito vereador de Salvador pelo PT em 2000 e reeleito em 2004. Foi secretário do governo Wagner em 2007 (Relações Institucionais) e, em 2010, licenciou-se do cargo de deputado federal para assumir a Casa Civil.