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Abr/25 |
Mandante foi para casa e turma do ‘quem matou Marielle?’ se cala, até a irmã |
Quase uma semana após o ministro Alexandre de Moraes mandar para prisão domiciliar o deputado Chiquinho Brazão (RJ), que segundo a Polícia Federal é o mandante do assassinato de Marielle Franco, não se ouviu nem sussurro de protesto da esquerda, nem mesmo dos ativistas mais ruidosos, que durante anos perguntaram aos gritos “quem matou Marielle?”. Mantém silêncio constrangedor até a irmã da vitima, Anielle Franco, que virou ministra da Igualdade Racial em razão do parentesco.
A nomeação de Anielle foi oportunismo recíproco: Lula se aproveitou da imagem de Marielle e ela ganhou o cargo como uma bela recompensa.
Durante anos, PT e seus puxadinhos acusaram Bolsonaro e amigos pelo crime. Mas o acusado, então vereador Chiquinho, era velho aliado do PT.
A prisão domiciliar de Chiquinho Brazão foi justificada “problemas de saúde”. Uma alegação, aliás, desconsiderada em outros casos.
A coluna abriu espaço para Anielle Franco dizer o que pensa sobre o fato de o acusado de mandar matar a irmã estar em casa. Continuou calada.
Carlos Jordy
Para o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), o Brasil “tem onze Constituições”, para atender conveniências e interpretações de cada um dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Líder da Oposição na Câmara por dois anos, Jordy defende o fim do foro privilegiado para combater o “sistema espúrio” instalado nos Três Poderes, mas admite. “Nós vemos deputados e senadores com medo, medo de falar”, afirmou o deputado nascido em Niterói em entrevista concedida ao podcast Diário do Poder.
“Não existe nada mais necessário do que fazermos uma reforma do Judiciário no Brasil”, afirmou o deputado Carlos Jordy.
Segundo o parlamentar, há diversas propostas sobre a mudança e o fim do foro para reequilibrar os poderes em Brasília.
Jordy lista: “Interpretam da forma que querem a Constituição; fazem leis, cometem abuso de autoridade, avançam sobre nossas prerrogativas...”.
Lula (PT) faz o Brasil passar vexame, asilando Nadine Heredia, ex-primeira dama do Peru. Ela e o marido pegaram 15 anos de prisão por receberem suborno da Odebrecht e da ditadura da Venezuela. Lula ainda mandou um jato da FAB buscar sua excelência, a corrupta condenada.
A Justiça do Peru e de países, inclusive Estados Unidos, mandou para a cadeia envolvidos na teia de corrupção da Odebrecht. No Brasil, foram “descondenados”. E quem os investigou tem sorte de estarem soltos.
O advogado (brasileiro) que representa a ex-primeira-dama do Peru, resgatada em Lima a mando do presidente do Brasil, diz, claro, que ela e o marido são “perseguidos”, coitadinhos. E ricos, faltou dizer.
É um fiasco a pressão do governo pela retirada de assinaturas da urgência pelo projeto da anistia. Só uma deputada sucumbiu. O plano inicial do governo, que precisava de oito desistências, era 15.
Além dos alimentos em geral cada vez mais inacessíveis no atual governo, os ovos de Páscoa, admite Associação Brasileira da Indústria de Chocolates (Abicab), estão 25% mais caros, em média, que em 2024.
O vice Ricardo Mello Araújo (PL) estreia no domingo (20) como prefeito de São Paulo. Nada menos que a maior cidade da América Latina. O titular, Ricardo Nunes (MDB), irá cumprir agenda no Japão e na China.
Maurício Neves (PP-SP) cobrou a atualização para R$144,9 mil do limite de faturamento do MEI, hoje em defasados R$81 mil, “Espero que o Governo acorde e atualize os limites”, diz o deputado e autor do texto.
O Conselho Federal de Medicina endureceu regras para crianças e adolescentes identificadas como transgêneros. Terapia hormonal, só acima de 18 anos. E nada de procedimentos cirúrgicos antes dos 21.
Pegar leve com traficante estrangeiro pune a nação retaliada ou pune os brasileiros expostos ao perigo?