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Abr/24

'Imposto do pecado': entenda nova taxa que deixará carros mais caros

Imposto irá incidir sobre produtos e serviços que possam trazer malefícios ao meio ambiente e à população

Carros zero km deverão ficar mais caros nos próximos meses. Ao menos é o que propõe a inclusão de veículos a combustão na lista do Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”, no projeto da reforma tributária enviado ao Congresso nesta semana.

A proposta irá fazer com que cigarros , bebidas alcoólicas , bebidas açucaradas , veículos poluentes e extração de minério de ferro , petróleo e gás natural passem a receber Imposto Seletivo na determinação do preço final.

Potência, eficiência energética, desempenho estrutural e tecnologias assertivas à direção, proporção de materiais recicláveis, pegada de carbono (emissões), densidade tecnológica (grau de tecnologias inovadoras).

No caso de carros considerados sustentáveis , provavelmente os exclusivamente elétricos, terão alíquota zero de Imposto Seletivo se obedecerem os seguintes itens: Pegada de carbono, proporção de materiais recicláveis no veículo, categoria, índice de produção de componentes e montagem no país.

Vale ressaltar que a alíquota será zerada em casos de táxis e veículos vendidos para pessoas com deficiência .

Impostos em veículos é de até 44%

De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), os veículos vendidos no Brasil já contam com impostos entre 37% e 44% , e a chegada de um novo tributo certamente irá aumentar os valores para o consumidor final.

Mesmo com a alta nacionalização de peças, nem todas as partes de um veículo conseguem ser produzidas nacionalmente, o que é um grande impeditivo para que o veículo tenha alíquotas baixas.

Novo imposto na contramão da indústria

O início de 2024 foi marcado pelos anúncios de investimentos no setor automotivo no Brasil. Chevrolet , Stellantis , Volkswagen , entre outras, se comprometeram em aportar mais de 100 bilhões de reais na indústria automotiva nacional até meados de 2031.

Fonte:IG
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