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Out/23

Oeste da Bahia: Sema e Inema realizam ações de fiscalização e salvamento de fauna durante incêndios florestais

Uma força-tarefa do programa Bahia Sem Fogo, composta por técnicos da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), realizou entre os dias 25 e 30 de outubro, uma operação para resgate de animais silvestres afetados pelos incêndios florestais que atingiram os municípios de Barra, Buritirama e Mansidão. A equipe multidisciplinar, formada por biólogos, veterinários e especialistas em meio ambiente, atuou em áreas dos biomas Caatinga e Cerrado, com a missão de salvar a fauna silvestre em perigo e, ao mesmo tempo, compreender os impactos de curto, médio e longo prazo, dos incêndios florestais nas diferentes espécies de animais.

De acordo com a coordenadora técnica da Diretoria de Fiscalização Ambiental do Inema, Fabíola Cotrim, foram utilizadas técnicas de captura seguras e protocolos de reabilitação: “este trabalho foi essencial para salvarmos os animais silvestres acometidos pelos incêndios florestais, principalmente os mais sensíveis, menores, que muitas vezes ficam acuados e cercados pelo fogo”.

“Apesar da dimensão do incêndio, foi possível observar que diversos animais conseguiram se deslocar para áreas próximas que não foram afetadas, muitas áreas naturais foram protegidas pela equipe de combatentes, formada por bombeiros militares e brigadistas, com apoio dos recursos encaminhados pelo programa Bahia Sem Fogo, que foram fundamentais para salvar muitos animais silvestres”, explicou Cotrim.

Cada animal resgatado passou por avaliações clínicas e comportamentais, recebendo tratamento personalizado quando necessário. “A participação da equipe de Gestão de Fauna foi importante para avaliar os danos causados à fauna pelos incêndios florestais, quais espécies são mais afetadas e as medidas preventivas devem ser adotadas. Assim, será possível contribuir de forma mais efetiva dentro do planejamento do programa, por meio de ações preventivas e de manejo”, destacou o veterinário da Coordenação de Gestão de Fauna do Instituto, Marcos Leônidas.

Fonte:Ascom/Inema
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