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Out/23

Barreiras: Mobilização da Polícia Federal pontua diversas demandas

A mobilização ocorreu nesta quinta-feira, 26.

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Nesta quinta-feira, 26, a Polícia Federal de Barreiras, realizou com uma mobilização a nível nacional, reivindicando do Governo Federal, várias demandas e nossa equipe de reportagem, esteve presente na sede.

Os motivos da mobilização pontuados pela Polícia Federal são:

Os salários dos policiais federais apresentam uma defasagem média de 51%, sem contabilizar a última recomposição salarial oferecida neste ano pelo governo federal.

A recomposição concedida, em janeiro, pelo atual governo, sequer recuperou aumento da alíquota previdenciária em razão da reforma da previdência de 2019 (EC n.º 103). A reforma da previdência foi nefasta, pois além da supressão de direitos, gerou uma redução salarial para todos os policiais federais e servidores administrativos.

Em termos comparativos, a defasagem salarial da categoria se agrava quando comparamos a carreira policial federal com as demais carreiras federais. A defasagem sobe para 88%, visto que muitas dessas carreiras tiveram aumento salarial, enquanto os policiais federais não. Se ampliarmos os anos de comparação, mais especificamente de 2001 a 2023, essa defasagem se torna ainda mais crítica.

É importante sempre frisar que não há gasto com a Polícia Federal, mas sim investimento. Conforme dados do órgão, todos os anos a PF viabiliza aos cofres públicos, em média, 43 bilhões de reais em apreensões, restituições e em prejuízos evitados. Considerando o orçamento anual da PF, em torno de 8 bilhões de reais, podemos dizer que a cada real gasto com a Polícia Federal tem-se o retorno de 5,3 reais, fruto do trabalho dos policiais federais. Investir nos servidores da Polícia Federal é valorizar o maior patrimônio da instituição.

Outro fator determinante às mobilizações diz respeito ao aumento da demanda de atividades da Polícia Federal, como o recente lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS), que inclui um decreto de regulamentação de armas de fogo, transferindo a competência de fiscalização desta atividade do Exército para a Polícia Federal (PF).

A proposta apresentada representa um marco histórico na luta pela valorização da carreira policial federal e servidores administrativos, sendo construída entre as entidades representativas da Polícia Federal e a Direção-Geral, no início do ano. O Ministério da Justiça e Segurança Pública analisou e chancelou o projeto, alçando-o à condição de projeto de governo, e o encaminhou ao Ministério da Gestão e da Inovação nos Serviços Públicos por conta da necessidade de alocação dos recursos no Orçamento da União.

Fonte:Reportagem de Jadiel Luiz/Blog do Sigi Vilares
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