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03
Jul/14

Dia de Campo do Algodão reúne produtores em Luís Eduardo Magalhães


A Presidente da Abapa, Isabel da Cunha, deseja fala aos produtores

A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) reuniu produtores e convidados, na noite do dia 27 de junho, na abertura do maior evento técnico da cotonicultura do estado da Bahia, o Dia de Campo do Algodão 2014, para as palestras: ‘Brasil: Perspectivas de Negócios e o Algodão’, ministrada pelo jornalista e sociólogo, Paulo Henrique Amorim, e ‘Mantendo finanças sólidas na Agricultura’, ministrada pelo diretor executivo do Rabobank, Antonio Carlos Barbosa Ortiz, no Espaço Quatro Estações, em Luís Eduardo Magalhães.

Na abertura a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, destacou os esforços da entidade, em atender as demandas dos produtores e em desenvolver projetos nas mais diversas frentes de trabalho, enfatizando o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). “O ABR este ano foi vencedor do Prêmio República do Ministério Público Federal, na categoria Responsabilidade Social, que está em sua segunda edição e tem como objetivo premiar e divulgar as atuações bem sucedidas que contribuam para a defesa da justiça, da sociedade e do estado democrático de direito. Parabenizo a Abrapa pela iniciativa e parabenizo, principalmente, os produtores da Bahia que participam do programa. Ressalto ainda, que nesta safra, nosso moderno Laboratório de Análise de Fibras, conta com o Sistema de Condicionamento Rápido (SCR) e os investimentos da Abapa na qualificação dos profissionais do campo, que contemplam nossos associados com capacitações de altíssimo nível”, disse Isabel.

O vice-presidente da Abrapa e diretor da Abapa, João Carlos Jacobsen, ressaltou os desafios que a cadeia produtiva do algodão vem enfrentando no âmbito nacional e internacional, falou de sua atuação e empenho junto ao Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e destacou o novo momento da cotonicultura no país. “A cultura do algodão está passando por um momento de transição, as novas tecnologias e as novas variedades que estão chegando, especialmente a biotecnologia, faz o país chegar muito próximo, das melhores biotecnologias do mundo, isso muda a maneira de agir, de plantar e de fazer agricultura. Esse evento agrega conhecimento para esse momento que estamos vivendo”, disse.

Representando o secretário da agricultura, Jairo Alfredo Oliveira Carneiro, o diretor de Defesa Sanitária Vegetal, Armando Sá, parabenizou o produtor de algodão do oeste da Bahia. “Os produtores são heróis aqui no oeste, conseguindo superar com muita dificuldade as adversidades, e esse ano temos um alento de ter o prejuízo diminuído, fruto de um trabalho de parceria entre o governo do estado da Bahia e do setor produtivo através das entidades”, destacou Armando.


Isabel da Cunha, Paulo Henrique Amorim e João Carlos Jacobsen

Palestras

Na palestra ‘Brasil: Perspectivas de Negócios e o Algodão’, Paulo Henrique Amorim, falou positivamente do momento em que vive o país e deu ênfase às oportunidades oferecidas pela região nordeste, em especial a cidade de Luís Eduardo Magalhães. “Recentemente li uma pesquisa no Estadão, feita pela CNI em todas as regiões do país, que mostrou que há um sentimento de prosperidade entre os brasileiros, 63% da população acha mais fácil avançar socialmente hoje, do que há 10 anos. Segundo a pesquisa, onde há mais esperança de futuro é no nordeste. Nesse contexto, tenho plena confiança, que se há uma terra de oportunidade é Luís Eduardo Magalhães”, ressaltou Amorim.

Na palestra ‘Mantendo finanças sólidas na Agricultura’, o diretor do Rabobank, Antonio Carlos Barbosa Ortiz, fez uma abordagem sobre os riscos financeiros. “Existem três truques envolvidos em baixar o risco: primeiro, ter equilíbrio financeiro; segundo, demonstrar que existe esse equilíbrio; terceiro, ter bastante consistência nos negócios, entregando o que se promete, e mostrando que os números apresentados tem coerência”, sugeriu Ortiz.

Dia de Campo do Algodão


Promovido pela Abapa, Fundação Bahia, Fundeagro e Embrapa, o Dia de Campo do Algodão 2014, foi realizado no Campo Experimental da Fundação Bahia, na manhã do dia 28, e contou mais de 450 participantes, entre eles, produtores, gerentes de fazendas, técnicos, consultores, instituições de ensino e pesquisa, acadêmicos, entidades do agronegócio, autoridades e multinacionais.

Com três estações montadas no Campo Experimental da Fundação Bahia, o dia de campo, abordou temas pertinentes ao novo momento que vive o algodão, com a chegada de novas tecnologias e novas variedades. Na primeira estação, foi abordado o tema: ‘Variedades de Algodão de Alta Qualidade do Programa Melhoramento do Algodão’, com os pesquisadores Camilo de Lelis Morello , da Embrapa e Murilo Barros Pedrosa, da Fundação Bahia. Na segunda estação, o pesquisador Eleusio Curvelo Freire, da Cotton Consultoria, apresentou a palestra, ‘O cenário do Agronegócio do Algodão no Brasil – Novas cultivares Comerciais de Algodão’. Já na terceria estação, o coordenador técnico do Grupo Fitossanitário, Celito Breda; e o consultor Marcos Tamai, da comissão de Agentes Biológicos/Grupo Fitossanitário, trataram sobre o tema: ‘Manejo do Sistema de Refúgio e Estratégias do Programa Fitossanitário’.


Isabel da Cunha, João Carlos Jacobsen, o chefe da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa e pesquisadores

Para o presidente da Fundação Bahia, Ademar Marçal, o envolvimento de toda a cadeia é que fará a diferença no futuro do algodão na região. “O algodão é hoje a cultura que mais gera emprego no país. Temos passado por momentos difíceis, mas com o envolvimento dos produtores e de importantes entidades, como a Embrapa, temos conseguido vislumbrar um futuro de sucesso”, disse Marçal.

O  chefe da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa, ressaltou que a entidade está pronta para atender as demandas da região oeste. “O que já vemos aqui é fruto de um trabalho conjunto. A nossa participação é constantemente cobrada pelas entidades como Fundação Bahia e Abapa. Existem problemas, mas estamos juntos buscando a melhor maneira de solucioná-los”, destacou Sebastião. 

As cultivares de algodão desenvolvidas pela Embrapa em parceria com a Fundação Bahia também foram apresentadas. Entre os destaques estão a BRS 336, diferenciada pela sua qualidade de fibra, e a BRS 368RF, de alta produtividade e geneticamente modificada para a tolerância ao glifosato.

Fonte:Assessoria de Comunicação Associação Baiana dos Produtores de Algodão
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