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Jan/23 |
PT planeja reforma para tentar ‘enquadrar’ Forças Armadas brasileiras |
Modelo venezuelano inspira reforma das Forças Armadas
O badernaço de domingo (8) caiu como uma luva para um projeto acalentado pelo presidente Lula (PT): favorecer o clima para a reforma radical nas Forças Armadas, de acordo com o modelo da Venezuela do ex-ditador Hugo Chávez. Parlamentares com acesso ao núcleo do poder trabalham com a informação de que a intenção petista é controlar os meios militares, livrando-os da influência do ex-presidente Jair Bolsonaro e colocando os quartéis a serviço do governo que assumiu no dia 1º.
Com a reforma, a Venezuela afastou chefes militares e interrompeu uma sequência de golpes. Depois, promoveu o “aparelhamento” dos quartéis.
O ditador Chávez foi preso após liderar tentativa de golpe militar, mas aprendeu como fazer e, após o segundo golpe, só saiu do poder morto.
Lula afirmou dias atrás que as Forças Armadas não são “poder moderador, como pensam que são”. Ninguém nas Forças Armadas disse isso.
Constitucionalistas conservadores como Ives Gandra Martins é que sustentam o parecer de que a Constituição estabelece as Forças Armadas como “poder moderador”.
Ricardo Cappelli demitiu o ex-comandante-geral da PM e gera desconfiança entre militares
Militares em posição de comando na Polícia Militar do Distrito Federal avaliam que o governo Lula arma para ‘tirar o seu da reta’ e imputar à corporação todo o ônus da depredação ocorrida em Brasília. Entre os praças, a insatisfação também é sentida. Não perdoam o interventor federal no DF, Ricardo Cappelli, por exonerar o ex-comandante-geral da PM Fábio Augusto Vieira, fotografado trabalhando mesmo sangrando.
A cúpula da PM defende que a falha da corporação se deu pelo baixo efetivo escalado para o trabalho e não por conivência.
O vídeo de um PM discutindo com um guarda presidencial para prender os radicais reforça prova de que não houve omissão, avalia a cúpula.
Policiais falam ainda que foram impedidos de agir próximo ao QG pelo Exército, que colocou blindados na rua e montou cordão de isolamento.
Ministros de Lula já tem data para carimbar o passaporte. Esta semana, Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio Ambiente) vão bater asas para a Suíça. Carlos Fávaro (Agricultura) vai para a Alemanha.
Assessores jurídicos de deputados da Câmara Legislativa do DF dizem que os pedidos de impeachment do governador Ibaneis Rocha são “tecnicamente muito frágeis” e que terão dificuldade para prosperar.
O jornalista Hugo Studart, autor do livro Borboletas e Lobisomens, sobre a Guerrilha do Araguaia, alerta: “A Liberdade de Expressão há muito não funciona. A ditadura [no Brasil] tinha censura prévia. Mas não prendia sumariamente por crime de opinião”.
O interesse do brasileiro pelo ex-presidente Bolsonaro caiu abaixo do interesse por Lula na primeira semana do ano. É a primeira vez nos últimos 12 meses e a tendência é aumentar, apontam dados do Google.
As reclamações sobre o general Carlos José Russo Penteado, atual nº 2 do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) não são novidade, inclusive durante a administração Jair Bolsonaro no Planalto.
Os “Arquivos do Twitter”, série de reportagens investigativas sobre a rede social, revelaram que nunca existiu “influência russa” em denúncias contra políticos democratas, de esquerda, em 2018 e 2019.
Pressionado pelo impacto bilionário das medidas econômicas anunciada, como aumento de impostos, Fernando Haddad (Fazenda) correu para ouvir agentes financeiros privados como Bradesco, Safra e Santander.
Para reduzir o desgaste com os militares, o Ministério da Justiça resolveu - de última hora - homenagear os policiais militares que agiram para conter o ataque dos vândalos, em Brasília, no dia 8.
...atentar contra o governo pode, mas só no Peru.