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Dez/22 |
Michelle assume atitude de candidata a presidente |
Apatia de Jair Bolsonaro faz Michelle ganhar protagonismo na disputa pelo Planalto
A primeira-dama Michelle Bolsonaro tem assumido protagonismo político, ocupando o espaço do marido, ainda em prolongado silêncio, fazendo aparições pontuais e declarações importantes. Há dias, foi ovacionada ao chegar à diplomação dos eleitos no DF, como a amiga senadora Damares Alves (Rep), e criticou nas redes sociais parlamentares aliados que apoiaram a PEC Fura-Teto. A atitude de Michelle reforça insistentes referências nos meios políticos sobre sua candidatura a presidente.
A apatia sugere desinteresse do atual presidente de assumir o papel de líder da oposição, após sair das urnas com o voto de metade do País.
Confirmado o desinteresse de Bolsonaro por 2026, é quase certo que ele se faça representar por alguém claramente ligado a ele, como Michelle.
A imagem positiva de Michelle Bolsonaro anima os apoiadores do atual governo, transformando-se em opção clara do PL ao Planalto.
Tarcísio de Freitas (Rep), também é apontado como alternativa, mas seus amigos têm dito que é mais provável a sua candidatura à reeleição.
Sérgio Cabral, já solto e em seu apartamento de luxo na praia de Copacabana, é recebido pelo filho Marco Antonio
Sem contar com prestigiada banca de advogados, como o ex-governador Sérgio Cabral, presos amontoados em prisões brasileiras são mais de 575 mil em situação provisória. Aguardam o “transitado em julgado” do processo, mas só Cabral contou com decisão camarada do Supremo Tribunal Federal, que o “prendeu” em um apê de luxo com vista para o mar de Copacabana. Os dados são do Conselho Nacional de Justiça.
Os presos são majoritariamente de cor preta ou parda, pobres e com pouco estudo, detidos por crimes relacionados a drogas, como tráfico.
Cabral responde a 35 processos, tem 23 condenações com penas que somam 425 anos, e confessou recebimento de propina milionária.
Decisão do STF que soltou Cabral foi criticada por Deltan Dallagnol ex-procurador da Lava-Jato que prendeu o meliante: “Aconteceu. É o fim.”
O PSD quer colocar o também derrotado Alexandre Silveira, senador não reeleito, relator da PEC Fura-Teto, na “cota” de Lula. O MDB tenta truque parecido, tentando empurrar Simone Tebet e garantir mais um ministério.
O ex-ministro do Turismo Gilson Machado se movimenta para disputar a prefeitura do Recife em 2024. Ele ficou animado com os mais de 1,3 milhão de votos na sua primeira disputa pelo Senado.
A farra com dinheiro público rola solta no TCU. Dia desses um funcionário recebeu mais de R$2 mil de reembolso por uma passagem remarcada em cima da hora por “erro da administração”.
O Banco do Brasil surpreende de novo. Perdeu valor de mercado e suas ações despencaram, após as ameaças levianas de Lula & cia. Mostrou a força da sua eficiência, superando a marca histórica de R$300 bilhões no financiamento agrícola, e as ações subiram de novo e bateram R$35,38.
De saída do governo da Bahia e com vaga garantida no ministério de Lula, Rui Costa deixou um presente de grego para os baianos. Aproveitou o apagar das luzes e subiu o ICMS para 19% no Estado.
Ao contrário do que fazia o ex-presidente da Câmara e quase aposentado Rodrigo Maia, Arthur Lira (PP) não se designou membro da comissão representativa de deputados (plantonistas) durante o recesso.
É a última semana do ano e parlamentares em Brasília, assim como os ministros do STF, só voltam ao batente em fevereiro. Mas tanto o Supremo, quanto o Congresso mantêm equipes em esquema de plantão.
Além dos quase R$5 bilhões de verbas públicas gastas nas eleições deste ano, o Fundo Partidário, que vale para todos os anos, distribuiu outros R$906 milhões aos partidos políticos, apenas em 2022.
...pode não parecer, mas 2023 ainda não começou!