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Mai/14 |
Policiais civis param amanhã em toda a Bahia |
Em assembleia na manhã desta quarta-feira (23) promovida pelo SINDPOC os policiais civis da Bahia decidiram paralisar as atividades por 48h nos dias 6 e 7 de maio.
A categoria reivindica celeridade na aprovação da aposentadoria especial e discussão imediata do novo modelo de gestão da Polícia Civil. A fim de fortalecer o movimento paredista no dia 6 haverá uma nova assembleia.
Os trabalhadores deliberaram ainda entrar em greve conjunta com os servidores da Saúde e Educação como forma de pressionar o governo a pagar a URV. “Isso, se estes entrarem também em greve, a decisão está condicionada”, disse o presidente do sindicato Marcos Maurício ao completar que irá encaminhar um ofício às respectivas entidades de classe solicitando informações sobre a provável data da paralisação.
“Não vamos fazer greve sozinhos para lutar por uma pauta única, que é comum aos funcionários públicos estaduais. Nós estamos fazendo nossa parte, a categoria mostrou que está disposta a lutar em conjunto, agora cabe aos representantes desses grupos realizarem assembleias e marcar a data da greve que vamos juntos para a luta”, ressaltou Marcos.
A fim de apoiar a categoria o deputado estadual capitão Tadeu esteve no encontro. “Acho que a categoria tem que estar mobilizada, discutindo seus problemas, projetando seu futuro e cobrando ações do governo. E meu papel como deputado na área de segurança é apoiá-los nas reivindicações justas”, afirmou ao concordar que é preciso rediscutir o serviço público. “Precisa urgentemente de uma nova formatação e o governador não conseguiu enxergar isso ainda”, lamentou.
Para o perito técnico Joselito Pinto a possibilidade de reestruturar a Polícia Civil desperta no trabalhador a perspectiva de ter seu trabalho valorizado. “O inquérito é resultado da somatória do trabalho de uma equipe de profissionais, que envolve investigador, peritos técnicos, criminais, médico e odonto, e também o delegado, que preside todo esse processo. Ao se falar de uma investigação deve se destacar todo esse grupo e não apenas o delegado. Talvez dessa forma, diminua o grande fosso salarial entre as carreiras”, avaliou ao salientar que atualmente para ingressar na corporação, independente da carreira, é necessário ter curso superior.