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21
Out/15

Pr. Adejarlan Ramos: Ciranda, cirandinha no contexto político brasileiro

Os políticos estão sempre a brincar com nossas crianças! Em alguns lugares ,apropriam de dinheiro de merenda escolar e brincam de esconde-esconde. Paulinho, Janaina e Pedrinho não sabem onde eles estão. Sabem que no período eleitoral retornarão para abraça-las e proporem um futuro melhor para elas.

Em outros lugares brincam de passar anel! O problema é que o lugar onde o anel está é um enigma indecifrável. O anel se perde na burocracia e lentidão. As crianças tornam-se adultas e o anel não aparece. Quando o anel aparece ninguém admite que sabia onde ele estava. A operação Lava jato que o diga!

Outros políticos gostam de brincar de faz de conta. Com uma imaginação fértil, fazem de conta que tudo está bem. As escolas estão em ótimo estado, as verbas não se perdem pelo caminho, os professores estão sendo bem remunerados, o asfalto é de primeira qualidade, as estatísticas sempre mostram avanços! Que imaginação fértil!

Gostam também muitos políticos de jogar amarelinha! O problema é que quando as crianças jogam a pedra, esta dificilmente caem no ceu, ei-la sempre a cair no inferno. Quando não cai na cabeça de um menor abandonado.

Outros inescrupulosos políticos gostam de brincar de balança caixão! “ Balança caixão, balança você e vá se esconder”. Balançam o caixão de milhares de vitimas da violência em nossa pais, inclusive crianças e vão se esconder. Como há hipócritas nesta brincadeira brincando com a inocência de nossas crianças.

Há muito tempo na distante Galileia dos gentios, fez-se uma linda roda. E, no meio desta roda, alguém dizia versos bonitos e não ia embora. E as crianças foram chegando, foram chegando os menores abandonados. E, até os maiores achados, tambem. De repente, alguém resolveu espalhar aqueles pequenos. O homem de Nazaré não lho permitiu: “Deixai vir os pequeninos a mim, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus”. Viram as crianças que seu amor não era pouco. E, que o anel que lhes dava, não era de vidro. Havia amor para todas elas e até para o filho prodigo que logo chegaria. Para entrar naquela roda não foi necessário bater bater-cara nem contar até dez. Bandeirinha não foi necessária, porque não era um jogo. Não havia penalidades máximas, apenas feridas a pensar. Que bom se Janaina, Pedrinho e se Emilia estivessem lá. Um dia colocaram-no numa cruz, pensando que, com a sua morte , a roda dos pequeninos se desfaria.

Não se desfez a roda dos pequeninos. Estendeu-se aquela roda, fez-se a ciranda aquela roda. Infelizmente, há os que teimam em expulsar da roda os pequenos? Por que? A ciranda não é grande? O amor não pode aumentar? O vidro de anel não pode se temperar? Se o verso bonito pode se repetir, a batatinha pode esparramar pelo chão da alma. Até a menina, dormindo, há de colocar a mão no coração. E no jogo da amarelinha, haverá apenas as casas do ceu.

Que tal convidar os adultos a participar desta ciranda? Sim, os adultos que detem o poder e estão sempre a esconder a bandeirinha ! Que estão a bater os tacos e fazer pontos. Que balançam o caixão e se escondem. Que passam os meses no ócio a adivinhar anéis. Que no pique esconde estão sempre no exterior. Sim, vamos convocar os políticos para que entrem na roda e digam um verso bem bonito. Não as prosas dos desvios de verbas e dos superfaturamentos. Destas, já estamos cansados. Mas versos que nos tragam esperanças. Que não seja batatinha um dois três nem propinas um dois três.

O momento é muito critico que não podemos mais dar linha à pipa nem papel à rabiola. É hora de fazer tudo o que o Mestre mandou!

Pr. Adejarlan Ramos
Assembleia de Deus em Barreiras
Colunista do Blog do Sigi Vilares

 

Fonte: Blog do Sigi Vilares/Colunistas
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