Quelyson Gonçalves de Abreu confessou o crime e mostrou o local onde o corpo estava escondido

No início da manhã desta terça-feira, 20, por volta das 08h, após a notícia do desaparecimento da merendeira Edileuza Azevedo de Souza, de 26 anos, o delegado Carlos Ferro e policiais civis de São Desiderio realizaram diligências que culminaram na prisão em flagrante de Quelyson Gonçalves de Abreu Souza.

A operação policial contou ainda com apoio incondicional de policiais integrantes da 11ª COORPIN de Barreiras, que identificaram em minuciosos detalhes a materialidade e autoria do crime de latrocínio.

Quelyson não só confessou o crime como revelou onde havia ocultado o corpo da mulher e indicou os locais onde havia deixado os pertences da mesma. O corpo de Edileuza  estava em uma região de brejo, às margens do Rio das Fêmeas.

Desaparecimento – A merendeira havia desaparecido deste a tarde de segunda-feira, 19, quando saiu para trabalhar em uma escola pública no povoado das Perdizes, zona rural de São Desidério. Quelyson, que chegou recentemente ao povoado vindo de Brasília e era casado com uma sobrinha da vítima, matou a jovem para roubar.

O assassino já tinha passagens pela polícia, além de ser desertor da aeronáutica. Quelyson está preso a disposição da justiça.

Agradecimento - O delegado Carlos Ferro agradeceu aos companheiros pela ajuda empregada no caso. “Não poderia deixar de agradecer aos delegados Joaquim Rodrigues e Carlos Freitas, que de pronto encaminharam ao local os policiais civis da 1ª DT de Barreiras e da Coordenadoria, garantindo não só a integridade física do preso, e a coleta das provas. Importante salutar, a participação da polícia militar na preservação do local do crime, do corpo de bombeiros no resgate do corpo e da polícia técnica na realização da perícia de local do crime e remoção do corpo. Assim sendo, não há como negar o brilhante trabalho policial, que só vem enaltecer as forças policiais no combate à criminalidade, na busca incansável por justiça e pelo bem da sociedade. Meu muito obrigado a todos”, agradeceu ele.

Família destruída - Edileuza era casada e mãe de um bebê de dois anos.