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Abr/13 |
Humberto diz que prefere “errar no prazo” a começar Aterro Sanitário sem licença |
Humberto Santa Cruz. Foto Arquivo: Blog dod Sigi Vilares
Após ser anunciado prazo de 60 dias, a contar de 1º de março, para a transferência do “lixão” para um terreno de 30 hectares distante 12 km da sede da cidade, doado pelo empresário Wanderley Ferreira, mesmo proprietário do local onde funciona o atual depósito de resíduos do município, o prefeito Humberto Santa Cruz, em entrevista para a Rádio Cultura, na segunda-feira, 1º de abril, afirmou que prefere “errar no prazo” a começar as obras no local sem ter uma licença ambiental para tal.
“Prefiro errar no prazo, não posso começar algo sem ter uma licença ambiental para isso. Estamos hoje, trabalhando para começar as obras ainda no mês de abril”, disse o prefeito, lembrando que após a transferência total do lixão para o novo local, a denominação correta será de um Aterro Sanitário Simplificado. Outro entrave, antes do aterro poder funcionar é a necessidade de implantação de uma Usina de Reciclagem no município. O convênio é de R$ 1 bilhão e a previsão é que a usina seja inaugurada em junho deste ano. A usina é fundamental no processo de adequação do município ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que determina que todo município apresente um plano municipal até agosto de 2014. A resolução do problema ambiental no município passa por esses dois pontos
No entanto, segundo a secretária de Meio Ambiente do município, Fernanda Aguiar, o aterro simplificado não vai resolver todos os problemas. “O custo de manutenção é muito caro, quase 1/3 do custo de implantação. O foco tem de ser a reciclagem. Somente os rejeitos que irão para o aterro, por isso tudo tem de estar funcionando em comunhão”, disse.