Senhoras, Senhores, Jovens, Autoridades de Luís Eduardo Magalhães, vos falo em nome de CLEINE CARNEIRO DOURADO, Cidadã, ou seja, eleitora desse município, cuja dita, trabalha pesado, montando pula-pula e escorregador, para alegria das nossas crianças e a tranquilidade dos seus pais que ali frequenta a praça Sérgio Alvin Mota, “Centro”, ela recebeu uma notificação da Prefeitura, contendo, Art. 76° da Lei N°68/2001, no dia 02/01/2013, depois da posse dos vereadores e prefeito eleito e também da eleição da  mesa diretora da Câmara Municipal desse município, impedindo-lhe de usar um determinado espaço da praça para manter seus brinquedos, que é o único meio de vida dessa senhora, solteira, sem profissão e mãe de dois filhos menores.

Com isso já tem mais de ano que ela exerce seus trabalhos ali, a referida notificação, acarreta em multa de R$ 520,00 (Quinhentos e vinte reais) e retirada de seus instrumentos de trabalho, dentro de 24 horas sob pena de apreensão dos mesmos.

Tudo bem, não sou contra a referida lei, mais sim a maneira que ela está sendo imposta sobre essa senhora de mãos calejadas de tanto trabalhar para sustentar seus filhos e um Estado de Corruptos e Corruptores.

O curioso é que na dita praça, trabalha o cunhado de um assessor do executivo, com brinquedos da mesma natureza, os ditos pula-pula e outros, e não foi notificado de nenhuma ilegalidade por, parte da Prefeitura e continua trabalhando normalmente e sozinho tendo a praça pra ele somente.


Notificação de retirada da senhora Cleine


O único Brinquedo que não foi notificado pela Prefeitura

A Cleine Carneiro Dourado, notificada, procurou os redutos da prefeitura, inclusive um que se diz candidato a prefeito nas próximas eleições desse município, para aclamar pela sua permanência na praça, e responderam da seguinte maneira: “Procura o Vereador “Eltinho”, pra quem votou e fez campanha”.

Moral da história, essa mulher, sofredora, batalhadora e sem profissão, mãe de dois filhos menores, está sofrendo perseguição política, por quem se diz “amar” o povo, e querer uma cidade cada vez melhor.

Será por que não votei no candidato a Presidência da Câmara que me impuseram?

Pra quem tentarão me forçar a votar, inclusive me ameaçando de processo. Fui eleito pelo povo e não votei no candidato que me impuseram, porque não era na minha concepção conveniente a população, por conta de alguns fatores ocorridos recentemente no nosso legislativo, e ali é um poder independente dos demais e tem sua função explicita na Constituição Federal, não podendo nos prender a qualquer outra função ou vinculação exterior que prejudique o trabalho funcional do legislador.    
                     
Peço providência imediata por parte da prefeitura, para que, ou notifica e retira todos, ou a nenhum, a lei é “erga Omnis”, ou seja, para todos.

Eu como Vereador não posso me calar diante desse ato de covardia, além de legislar, também faz parte da minha função, denunciar irregularidades e injustiças. A vida dessa senhora é independente da minha, e ela precisa Viver.

Att
Vereador Eltinho